Hoje 1º de maio – Dia do Trabalhador, muitos amantes da F1 podem estar se lembrando da “despedida” do maior ídolo nacional já existente até hoje no Brasil. Falamos aqui de nada mais nada menos que Ayrton Senna do “Brasil”.
Foi no dia 1º de maio de 1994, que os brasileiros perderam não somente um ídolo, um piloto, mas um herói do esporte nacional. O TRICAMPEÃO segue sem dúvidas sendo considerado por muitos como o maior piloto de F1 de todos os tempos. Assim como já declaramos, foi no dia de “hoje”, em 1994, numa manhã de domingo, às 9h16, que Senna nos deixou, para ficar em nossas lembranças para todo o sempre. Foi nesse momento exato que o Brasil perdeu um de seus maiores heróis, se não o maior de todos os tempos.
Assim narrava Galvão Bueno o acidente que tiraria Ayrton Senna, de “cena”, para todo sempre!
“Senna bateu forte. Ele vinha em primeiro, escapou e bateu muito forte, ali na “Tamburello”. Demora em chegar o socorro. Que demora absurda para chegar o socorro. Senna está dentro do carro. Mexe a cabeça (aqui muito provavelmente seu último suspiro), Ayrton Senna. Parece ter consciência. E não chega absolutamente ninguém. Eu não sei onde as coisas vão parar nessa Fórmula 1. Essa pista, e tudo o que aconteceu aqui nesse dia. É difícil falar”, assim narrou um dos maiores locutores brasileiro do esporte, com o ar premonitório e fúnebre, o instante e os minutos seguintes a batida de Senna, a mais de 210 quilômetros por hora na curva Tamburello, no circuito de Ímola, na Itália.
Em suas primeiras corridas pela Williams – lembrando que ele havia trocado a McLaren pela a equipe já mencionada no final de 1993, o piloto brasileiro vinha tendo certas dificuldades em tomar o acerto do carro e por muito pouco, por tudo que já havia ocorrido naquele final de semana, não deixou de participar do GP de Ímola, mas devido ao contrato e pelo piloto que era, foi à pista e tornou aquele final de semana o mais sombrio da história da Fórmula 1, onde na sexta-feira Rubens Barrichello já havia batido muito forte e no sábado, o austríaco Rolan Ratzenberger também – assim como Senna no domingo, perdeu a vida.
Naquele domingo o Brasil não perdeu apenas uma corrida – mas devido à forte comoção popular, o país demonstrou que havia perdido um ídolo que estava bem acima da esfera esportiva. Em seu velório, mas de 240 mil pessoas o acompanharam – em um velório que durou mais de 22 horas. Na época o governo nacional decretou luto oficial de três dias e o sepultamento do maior ídolo do esporte nacional recebia as honrarias de chefe de Estado, com salva de canhões e sobrevôo de jatos da Força Aérea.
Assim partia um símbolo de perseverança e luta – Ayrton Senna da Silva foi e sempre será um alento para um povo que por décadas vem sofrendo com as mazelas de seus governadores – um herói nacional que quando vivo estava, elevava a autoestima de um país repleto de problemas.
Veja abaixo o vídeo com o forte acidente de Ayrton Senna na curva Tamburello, em Ímola, na Itália, no dia 1º de maio de 1994: