O “besht” que Lionel Messi usou para levantar a taça da Copa do Mundo, de acordo com fontes, pode estar sendo vendida por 1 milhão de dólares (R$ 5 milhões) de um advogado do Omã. O craque argentino recebeu essa túnica pelo emir do Catar, na cerimônia para erguer o troféu, a primeira e última na carreira atleta.
Feita por algodão do Japão e fios de ouro alemão, o “besht”, é usado apenas por líderes do país árabes em momentos especiais. No Estádio Nacional de Lusail acompanhando Argentina x França, viu a melhor final de uma Copa terminar em 3 x 3 e os Hermanos ganharem nos pênaltis por 4 x 2 e conquistar “La Tercera”.
Advogado de Omã faz oferta por túnica de Lionel Messi
O advogado Ahmed Al Barwani fez a oferta nas redes sociais.
“Do Sultanato de Oman eu lhe parabenizo por vence a Copa do Mundo do Catar-2022. A besht árabe é um símbolo de cavalheirismo e sabedoria. Eu ofereço 1 milhão de dólares pela besht” escreveu.
Besht de Messi gerou polêmica
Apesar de valioso, gerou polêmica. A vestimenta foi vista como um mau gosto para algumas pessoas. Que compararam outros jogadores com Lionel Messi.
“Foi um gesto de extremo mau gosto. Foi impositivo para o Messi. Ditatorial. Descaracterizou o ato de entrega da taça. Maculou uma imagem clássica da Copa do Mundo que é o capitão erguendo a taça. É uma das imagens mais clássicas da história da Copa do Mundo”, criticou Ary Rocco Júnior, professor da área de gestão esportiva da EEFE – USP, Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo.
“Depois da forma como o Catar foi escolhido sede da Copa, as denúncias sobre a eleição da Fifa, o recorde de morte de trabalhadores e o desrespeito aos direitos humanos, eu diria que a veste no Messi é a cereja do bolo”, completou.
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