Após goleada em cima do Volta Redonda, Diniz define partida do Fluminense: “Não foi perfeita”

Neste sábado (19), o Fluminense venceu o Volta Redonda por 7 x 0 no Maracanã e além de confirmar a vaga para a decisão do Campeonato Carioca, também garantiu o favoritismo para levar a taça. Nesse sentido, após a goleado do Flu, Fernando Diniz avaliou a partida da equipe e ainda explicou o motivo de Germán Cano bater o pênalti.

 

Diniz define partida do Fluminense

Apesar das boas atuações dos jogadores do Fluminense diante do Volta Redonda, Diniz não deixou se iludir com a grande performance e defendeu a ideia que nenhuma partida é perfeita. Além disso, ele afirmou que gosta de analisar o jogo e não apenas o resultado como muitos veem.

Não foi perfeita. Nunca vai existir uma partida perfeita. Foi um resultado magnífico, um futebol apresentado também magnífico, mas não foi perfeito. Cometemos erros no jogo. E eu sou muito focado no jogo, mais do que no resultado do jogo. No jogo tem que fazer o que te interessa, o que você pode.” – analisou o treinador tricolor.

Ainda, Fernando destacou que a equipe do Fluminense teve muita humildade e respeito com o adversário. Que mantiveram a seriedade a todo momento na partida e os jogadores não se deixaram elevar pelo resultado.

Avaliação do adversário

Apesar da grande diferença no placar, Diniz não desrespeitou o Volta Redonda e enalteceu os pontos positivos do adversário. Para ele, a equipe foi bem estruturada e soube enfrentar adversários fortes na competição como Flamengo, Vasco e Botafogo.

“Para vocês, o jogo de Volta Redonda pode ter sido muito ruim. Mas para mim não foi. […] Era o time com o melhor ataque do campeonato, que faz muitas transições.” – destacou Fernando Diniz.

Por que o Cano bateu o pênalti?

Além disso, Fernando Diniz, também foi questionado pelos repórteres sobre a escolha do jogador para bater o pênalti a favor do Fluminense. Cano foi o escolhido e converteu a cobrança, onde foi apenas um dos quatro gols feitos pelo argentino na partida deste sábado (18).

Para o treinador do Tricolor Carioca, foi uma escolha obvia, já que a equipe precisa de um artilheiro e também o atacante necessita da confiança para se manter no mesmo ritmo na decisão do Campeonato Carioca e ainda para o restante da temporada.

“Eu tinha muita confiança, o placar estava praticamente definido e se pudermos ajudá-lo individualmente, para o time é bom, para o Cano é bom, é bom para todo mundo. Se fosse outro jogador na mesma situação eu faria o mesmo. Não colocamos em risco o time não fazer mais um gol, fez para termos o privilégio de termos o Cano como artilheiro. Acho legal para o Cano e para o time termos o artilheiro.”

Vale destacar que com os quatro diante do Volta Redonda, Cano somou 58 gols com a camisa do Fluminense, entrando para a lista dos maiores artilheiros estrangeiros do clube e ainda passando na frente de Dário Conca que anotou 56 tentos. Desse modo, o argentino está em 5º lugar no ranking, atrás de Romerito, Doval, Russo e Welfare e se tornou o maior artilheiro estrangeiro do século XXI do Flu.

Carolina Castro Carolina Castro

Tenho 25 anos e sou formada em jornalismo. Desde criança desenvolvi o gosto por esporte e por isso escolhi ser jornalista. Foi a profissão que me deixou mais próxima daquilo que mais amo: falar e escrever sobre esporte.

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