Enquanto a obra do novo estádio do Atlético-MG segue a “todo vapor” para cumprir o cronograma de inauguração prevista para outubro do próximo ano, os dirigentes do “Galo” precisam cumprir com contrapartidas milionárias por conta dos impactos ambientais e urbanísticos da arena. Segundo a MPMG, este gasto deve girar em torno de R$ 6 milhões.
Metas para aprovação
Para obter o licenciamento de instalação por parte da Prefeitura de Belo Horizonte, o Atlético Mineiro precisou cumprir com 55 contrapartidas e medidas compensatórias, ou seja, são metas a serem cumpridas até a inauguração da sua nova casa, o que totaliza R$ 100 milhões a mais nos gastos total do projeto.
Termos de ajustes
Ainda de acordo com essas obras, ficou ajustado um Termo de Conduta entre a Arena MRV e o Ministério Público de Minas Gerais, onde ficou acertado que os responsáveis pela construção do estádio doariam R$ 4 milhões de equipamentos, como drones, viaturas e uniformes, para as forças de segurança da Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros. Além disso, a Arena MRV deverá fornecer projeto centro comunitário a Vila Betânia, na casa dos R$ 1,8 milhões.
Neste acordo acima citado, o mesmo prevê a doação de 13 viaturas para as três corporações, mais 200 uniformes para o Corpo de Bombeiros – mais R$ 600 mil repassado ao fundo do MP. A nova casa atleticana está com custo na casa dos R$ 540 milhões.
Para chegar ao montante final, o empreendimento contará com recursos provenientes da venda de 80 camarotes e cadeiras cativas do estádio, o que deve geral algo na casa dos R$ 220 milhões. Até agora 75 camarotes da Arena MRV já foram comercializados, restando apenas cinco para tal.