Nesta quarta-feira (7), um gato roubou a cena na entrevista coletiva da Seleção Brasileira, enquanto Vinicius Júnior respondia as perguntas dos jornalistas. No entanto, o assessor da CBF foi criticado pela forma como retirou o animal do local.
No Catar, é comum encontrar muitos gatos, que estão presentes em diversos momentos da Copa do Mundo 2022. Além disso, especialistas responderam se a forma que o felino foi retirado estava correta ou não.
Gato invade coletiva de imprensa da Seleção Brasileira
A Seleção Brasileira está se preparando para enfrentar a Croácia na disputa por uma vaga na semifinal do mundial no Catar. No entanto, um outro fator chamou a atenção na entrevista coletiva desta quinta-feira (7), que foi concedida por Vinicius Júnior.
Na sala de imprensa do estádio Grand Hamad, local onde Tite comanda os treinamentos do Brasil, um gato esteve presente entre os jornalistas. No entanto, o felino chamou a atenção e divertiu todos que estavam presente na sala, quando ele subiu na mesa.
Em seguida, o assessor de imprensa da CBF, Vinicius Rodrigues, retirou o gato da mesa. Contudo, muitas pessoas criticaram a forma como o animal foi retirado, alegando ser uma forma brusca e desnecessária.
Nas redes sociais, a ativista brasileira Luisa Mell disse que foi uma atitude lamentável e um péssimo exemplo. “Certamente, uma atitude como esta, acaba servindo de exemplo para crianças e adultos tratarem animais, em especial gatos, desta maneira”, comenta.
Além disso, ela questionou os veterinários de seu instituto, se estava correto a forma como o gato foi retirado da mesa. Os profissionais também criticam a postura do assessor da CBF, pois, segundo a Associação Americana de Medicina Felina, os gatos não devem ser segurados ou puxados pelos pelos, pescoço e dorso.
Simplesmente um GATO pulou na mesa na coletiva do Vini Jr! 😺
📹: @simpraisa pic.twitter.com/D7WCQqfeMn
— GOAL Brasil (@GoalBR) December 7, 2022
Gatos roubam a cena no Catar
Além dos jogadores e torcedores, quem também estão presentes na Copa do Mundo 2022 são os gatos, que costumam ser vistos nas ruas do Catar e roubando a cena em alguns momentos com os jogadores.
O Catar possuí quase 3 milhões de habitantes, enquanto a estimativa é de 2 a 3 milhões de gatos, segundo uma pesquisa da Universidade Hamad Bin Khalifa.
Uma das explicações para o número elevado de gatos no Catar, é a questão biológica. Na década de 1960, o país enfrentou muitos problemas com ratos. Assim, diversos felinos foram utilizados para ‘limparem' os locais.
Além disso, outro fato é a questão religiosa. No Islamismo, os gatos são considerados animais sagrados. Aliás, algumas passagens tradicionais islâmicas, afirmam que pode fazer a purificação para uma oração utilizando a mesma água que um gato bebeu, ou até mesmo comer na mesma tigela que o animal utilizou.
Dessa forma, eles estão presentes em alguns momentos com os jogadores que estão no Catar para a Copa do Mundo. No centro de treinamento que a Inglaterra está utilizando, dois gatos vivem com os jogadores e Kyle Walker, disse que irá adotar um deles.
Enquanto isso, o gato que invadiu a entrevista coletiva de Vinicius Júnior, virou um mascote da Seleção Brasileira, sendo apelidado de “Hexa” e considerado o mascote da equipe.
O gatinho continua aqui na sala de imprensa. Ele foi apelidado de “Hexa” pelo pessoal do CT. Tem outros tantos gatos aqui. pic.twitter.com/FsYaNe7vwA
— Ricardo Magatti (@RMagatti) December 7, 2022