80 dias: Este é o tempo que o atacante André não entra em campo pelo Grêmio. Após ser muito criticado pela torcida do clube gaúcho na última temporada, o atacante tem seus dias contados na Arena e mesmo sem ter recebido nenhuma proposta oficial até o momento, deve ser negociado. Mesmo com respaldo do técnico Renato Portaluppi nas últimas partidas de 2019, a diretoria avaliou que o ambiente para a permanência do atacante é inviável.
André foi relacionado apenas para a derrota de 2×0 para o Caxias, na primeira partida do Grêmio em 2020. Depois disso, sequer foi relacionado e vive rotina de treinos no CT Luiz Carvalho. Sua última atuação foi na derrota de 1×0 para o Campeonato Brasileiro, na Arena, no dia 17 de novembro.
Segundo informações de setoristas do clube, André rejeita a possibilidade de uma rescisão de contrato, como foi feito com o também atacante Diego Tardelli. Caso saia do Grêmio, a única opção do clube seria em uma operação de empréstimo ou compra em definitivo. Perguntado sobre o assunto nas últimas semanas, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, afirmou que nada de oficial chegou ao clube:
“Sei que o representante (do André) trabalha muitos assuntos em alguns clubes. Mas para nós não chegou nada.”disse o presidente gremista.
A principal via de saída foi ainda no ano passado, quando o Changchun Yatai, da China, fez proposta pelo centroavante. O Grêmio não aceitou os valores envolvidos. Coritiba e Botafogo também iniciaram tratativas, ambas sem evolução.
Em 2019, André entrou em campo 45 vezes, anotou sete gols e deu outras sete assistências. Recebeu confiança e oportunidades de Renato. No entanto, não conseguiu se estabelecer como titular nem quebrar o clima ruim com a torcida.
O centroavante foi contratado no início de 2018, do Sport, por cerca de R$ 10 milhões. Mas nunca confirmou a boa fase do Recife em Porto Alegre. Pelo Tricolor, acumula 74 jogos e 11 gols marcados.