Após a derrota para o Botafogo, o técnico Maurício Barbieri questionou a atuação do VAR para anular o gol de Artur. Para o treinador do Braga, a linha para revisão de possível impedimento foi traçada errada.
Coletiva de Barbieri
“Finalizamos mais que o dobro do que o adversário, o Cleiton fez uma defesa e numa bola parada eles acharam o gol. A gente teve os gols anulados e até pediria pra vocês que vissem a imagem que foi divulgada da linha traçada e reparem na cor do gramado. Para mim essa linha está traçada de forma equivocada, errada. E é bem claro isso, mas não posso afirmar se estaria ou não (impedido). E que os responsáveis possam responder se Artur estava (impedido) ou não.”
O VAR teve um papel crucial no resultado da partida. A saber, foram dois gols do Braga que o VAR anulou por impedimento. O primeiro deles e alvo da reclamação de Barbieri, foi aos 15 minutos do segundo tempo, quando Artur recebeu belo lançamento de Sorriso e encobriu Gatito. Porém, após análise do VAR, o arbitro anulou.
Além desse gol, o VAR entrou em ação quando Hyoran cobrou falta na cabeça de Natan, que encobriu o goleiro do Botafogo, mas o arbitro de vídeo anulou após o defensor do Massa Bruta estar com o ombro a frente do defensor do Fogão.
Penalidade não marcada
Já no fim da partida, outro lance polêmico. Helinho avançou pelo linha de fundo da área do Botafogo e puxou a bola para trás, teve um contato com o Cuesta e caiu. Porém, Ramon Abatti Abel gesticulou indicando que não houve nada. Mesmo assim, o VAR o convocou para analisar a jogada. Mas, depois dois minutos, o árbitro analisou o lance e mandou o jogo seguir.
” O lance do Helinho é um pênalti porque o Cuesta deixa a perna esticada e toca nele. Se foi força excessiva, força fraca, se não foi, não interessa. Na regra não está prevista ‘se eu tocar de leve não é falta'. Ele impediu a progressão do Hélio.”
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