Ex-campeão brasileiro da Fórmula 1, Emerson Fittipaldi critica casos de “paitrocínios” na principal categoria do automobilismo mundial ao falar sobre a falta de oportunidade de seu neto – Pietro Fittipaldi na equipe Haas.
O assunto aqui em destaque foi comentado em entrevista ao canal de Ronnie Von, no YouTube, na noite deste último domingo.
Durante o “bate-papo”, o apresentador perguntou a Emerson sobre a ausência de Pietro no grid de largada da F1, onde o brasileiro é piloto reserva da Haas, que conta como principais: Mick Schumacher e Nikita Mazepin.
Em resposta a pergunta abaixo feita por Ronnie Von, o ex-piloto de F1 respondeu:
“Eu acho que o Pietro ia dar um up na Haas. Tem gente lá de talento discutível. Você entende o que eu quero dizer”, perguntou o apresentado, onde recebeu a seguinte resposta de Emerson Fittipaldi:
“A F1 hoje em dia ficou tão cara para as equipes, um orçamento absurdo. Então as equipes que não têm patrocínio grande conseguem o famoso “paitrocinio”. Isso é que cria uma situação às vezes diferente da realidade e fatalmente afeta muito, ainda mais agora que a Fórmula 1 tem pouco carros no grid”.
“Hoje em dia tem poucos lugares para um piloto jovem sentar e mostrar o talento. Aparece gente com um poder aquisitivo grande e toma o lugar na F1. É uma realidade que tem hoje em dia”, finalizou ele.
Emerson deixou bem claro a quem ele estava se referindo, aqui no caso a Nikita Mazepin, que é filho de Dmitry Mazepin, bilionário russo que injeta na Haas um valor estimado de US$ 20 milhões.
Pietro Fittipaldi na F1
Em 2020, o jovem piloto brasileiro chegou a disputar dois GP do calendário de F1, quando esse veio a substituir Romain Grosjean, que havia sido hospitalizado após grave acidente no GP do Bahrein – na ocasião, o neto do Bicampeão de F1 finalizou essas etapas em 17º e 19º lugar.