Por conta das últimas polêmicas em jogos do Campeonato Brasileiro.
Segundo as entidades aqui envolvidas, essa nova medida deverá ser utilizada já a partir da próxima rodada do torneio em questão, lembrando que a medida fora anunciada em nota publicada após encontro do Conselho Técnico da CBF com a Associação Nacional de Clube, onde o presidente desta última destacou o seguinte:
“Somos gratos a CBF pela acolhida à nossa reivindicação anterior, mas observamos que o número atual de câmeras não oferece segurança para as decisões da equipe de arbitragem, o que nos faz apelar mais uma vez, no sentido de que nossos clubes não sejam prejudicados”, disse Francisco Battistotti, que também é presidente do Avaí.
Entenda o caso
No início deste mês, em partida entre Vasco e Brasil de Pelotas, o atacante Daniel Amorim teve um gol anulado pelo auxiliar Cipriano Sousa, em consulta ao VAR pelo árbitro Alisson Furtado, o mesmo confirmou o impedimento, no entanto, as linhas não foram traçadas pelo árbitro de vídeo, o que gerou muita revolta por parte da direção vascaína.
Já na última quinta-feira, foi à vez do Cruzeiro reclamar contra o VAR, onde esse teve um gol anotado por Marcelo Moreno anulado após mais de 13 minutos de paralisação. Segundo Paulo César de Oliveira, da Central do Apito do Grupo Globo, as imagens utilizadas não foram esclarecedoras do lance, deixando em dúvida a infração do jogador cruzeirense, que segundo a arbitragem, havia tocado a bola com o braço, no entanto, as imagens não confirmam se a bola tocou ou não no ombro ou no braço de Marcelo Moreno.
Desta forma, o Cruzeiro fez uma queixa pública junto a CBF contra a arbitragem de vídeo, se somando assim ao Vasco, que também protestou de forma oficial, levando a entidade a ampliar o número de câmeras nas próximas rodadas da Série B.
