CBF envia carta à Fifa contra racismo a brasileiros

A CBF enviou uma carta a FIFA, UEFA e Conmebol, solicitando uma ação das entidades após Vinicius Jr. sofrer inúmeros casos de racismos na Espanha. O jogador defende o Real Madrid, e vem sofrendo ataques das torcidas rivais, principalmente do Atlético de Madrid.

No último duelo entre as equipes de Madrid, um boneco com a camisa do Real Madrid com o número 26, que é do atacante brasileiro, apareceu pendurado em uma ponte na capital da Espanha. O caso repercutiu a mídia, e a CBF resolveu cobrar uma posição dos organizadores dos eventos e campeonatos esportivos.

Segundo O Globo, na carta, a Confederação cita os diversos racismos que jogadores brasileiros sofrem na Europa, e da ênfase para a situação vivida por Vinicius Jr que já acontece há meses.

Vinicius Jr não é o único e CBF quer uma ação da FIFA

Não é apenas o atacante do Real Madrid que passa por essa situação na Europa. Outros jogadores brasileiros já vivenciaram diversas situações semelhantes. Por isso, a CBF exigiu uma ação da FIFA, UEFA e Conmebol, para os responsáveis serem punidos pelos crimes.

Um dos jogadores mais importantes do futebol atual, também não foi poupado por ofensas racistas. Neymar, foi expulso do duelo entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marselha, após dar um tapa no rosto de Álvaro González.

Segundo o atacante da seleção brasileira, o jogador da equipe adversária teria o chamado de ‘macaco' duas vezes.

Hulk, teve uma passagem no futebol russo, onde também relatou ter sofrido diversas ofensas racistas. Na época, o atual atacante do Atlético Mineiro, lamentou esse tipo de situação ainda acontecer no esporte e disse que sempre lidaria com esses tipos de pessoas “mandando beijos e respondendo eles com minhas atuações em campo“.

Ainda na Rússia, o ex-jogador Roberto Carlos, também passou uma situação semelhante quando atuava no futebol. No duelo entre Anzhi e Krylia Sovetov, arremessaram uma banana ao lateral-esquerdo, onde o brasileiro abandonou a partida.

Os jogadores, como Vinicius Jr., precisam ser apoiados e protegidos contra essas ações repugnantes. Além disso, as autoridades esportivas precisam aplicar sanções rígidas e proporcionais aos responsáveis por esses comportamentos racistas. Em suma, as entidades ainda não se posicionaram sobre a cobrança da CBF, mas nas próximas horas devem ser cruciais para saber o posicionamento das mesmas, pois há muito a ser feito para erradicar essa questão de uma vez por todas.

Carolina Castro Carolina Castro

Tenho 25 anos e sou formada em jornalismo. Desde criança desenvolvi o gosto por esporte e por isso escolhi ser jornalista. Foi a profissão que me deixou mais próxima daquilo que mais amo: falar e escrever sobre esporte.

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