A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rescindiu o contrato de uma patrocinadora, após sofrer um golpe. Trata-se da Bitci, empresa de blockchain.
Segundo informações, foram vários meses de atraso no pagamento até a entidade brasileira decidir pelo distrato.
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Anunciada em junho de 2021, com contrato válido por três anos, a empresa turca teria direito a lançar produtos com a seleção masculina, feminina, sub-20, sub-17 e sub-15. O compromisso também garantia que a Bitci fosse a única parceira oficial de blockchain da CBF.
“Junto com a Bitci, temos a oportunidade de alavancar a interação com os fãs da seleção brasileira em todo o mundo. Iremos conectar a paixão pela seleção nacional mais popular do planeta com experiências, conteúdo e benefícios”, afirmou Antônio Carlos Nunes, então presidente da CBF, à época da divulgação do acordo.
Na convocação final do técnico Tite, a Bitci não estava entre as empresas patrocinadoras da CBF que apareciam no backdrop na sala de coletiva.
Qual o produto da Bitci?
A empresa lançou NFTs (tokens não fungíveis) em setembro de 2021, tendo como tema a Seleção Brasileira e seus jogadores. Além disso, também planejava o lançamento de criptomoedas da equipe nacional.
Apesar de não ter mais vínculo empregativo com a CBF, a empresa continua negociando NFTs da seleção em sua plataforma. Como resultado, a conferedação emitiu várias notificações para a plataforma, que seguiu mantendo os tokens em seu site oficial.
Representantes
No Brasil, além da CBF, a Bitci assinou contrato com Ceará, Coritiba, Fortaleza, Sport e Vitória. Todos os clubes mantêm o logotipo da empresa como patrocinadora em seus sites oficias. A plataforma também chegou a patrocinar o Botafogo, mas teve o contrato encerrado no início deste ano, quando John Textor, dono da SAF do clube carioca, decidiu rescindir todos os acordos comercias como forma de valorizar o momento importante da equipe.
+ Qual a tática de Tite na Copa do Mundo 2022?
Você já ouviu falar sobre a expressão “Rec 5”? Essa pode ser a tática de Tite para vencer a Copa do Mundo de 2022.
O termo que os auxiliares diretos e o próprio Tite usam nos bastidores é para definir um conceito tático considerado fundamental no jogo do Brasil ao longo dos últimos anos. Ele consiste basicamente em recuperar (daí o “rec”) a posse de bola até cinco segundos depois de tê-la perdido para o adversário.