Com quatro GPs no Oriente Médio (Bahrein, Catar, Arábia Saudita e Dubai), obviamente que a Fórmula 1 está de olho nos “petrodólares”, mas também nos direitos humanos, onde para ela isso é muito importante, especialmente nesta região do planeta, onde esse quesito nem sempre é respeitado.
Questionado sobre as criticas que a Fórmula 1 vem levando por conta das corridas nos estados petrolíferos, Stefano Domenicali – chefão da F1 respondeu ao “Motorsport” que a categoria é um esporte internacional e trará benefícios a região; confira:
“Sempre falamos que somos um esporte internacional com um nível de consciência incrível. Quando um país se compromete a investir em um projeto como este, eles sabem que vai estar muito nos holofotes. Acredito que isso também fará a diferença na Arábia Saudita. Eu sempre disse que não se pode ver mudanças da noite pro dia. Mas a Fórmula 1 ajudará a acelerar essa mudança”.
Vale lembrar que em 2022 a Fórmula 1 não virá para o Catar, respeitando os jogos da Copa do Mundo de Futebol, no entanto, em 2023 ela retornará para ficar por pelo menos mais 10 anos.
Piloto do Oriente Médio na F1
Além disso, o CEO da F1 nesta mesma entrevista ainda comentou que gostaria de ver um piloto do Oriente Médio participando da categoria mais famosa do automobilismo mundial.
“Acredito que as federações de automobilismo estão trabalhando muito para lançar um programa. Essa é a abordagem que você deve adotar. E como você pode imaginar, nós também temos interesses em ver um piloto desta região na Fórmula 1 em breve”, finalizou ele.