Com o título conquistado neste último domingo, diante do Palmeiras pela Supercopa do Brasil, levou o Flamengo a uma conquista simbólica, uma vez que ele é o único a se intrometer entre os quatro grandes de São Paulo no ranking nacional do futebol.
Obviamente que ainda não temos nenhum time à altura de um Bayern de Munique, Real Madrid ou Paris Saint-Germain, mas o que hoje encontramos no futebol brasileiro, é o “real” distanciamento de Flamengo e Palmeiras diante das demais equipes. Isso é nítido!
O “Verdão”, vice-campeão da Supercopa do Brasil, mas atual campeão da Copa do Brasil e da Libertadores, lidera o ranking nacional do futebol brasileiro nos últimos tempos, seguido por São Paulo, Flamengo, Corinthians e Santos. De 1940 pra cá, se formos analisar o resultado de oito décadas do futebol profissional, vamos perceber que existe sim, um “G5” do futebol brasileiro, seguido de perto por outro “G4”, que tem Grêmio e Inter, e ainda Cruzeiro e Vasco da Gama.
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Flamengo o grande
Destes clubes todos, o Rubro-Negro, campeão Brasileiro 2020 e Bi-Campeão da Supercopa do Brasil, é o único dos grandes que nunca passou por uma grande seca, ou seja, sempre está conquistando um torneio aqui outro ali, e é o único que vem pontuando neste ranking em todas as décadas. Isso sem contarmos que Flamengo, São Paulo e Santos jamais foram rebaixados a “Série B” do Brasileirão.
Palmeiras o mais forte
Se o Flamengo é o grande, o Palmeiras é o mais forte; um dos mais fortes do Brasil por vários anos, no entanto, contou com dois períodos de longos fracassos, com um período entre 1976 a 1993 e outro mais recente, que marcou o rebaixamento do time – entre 2000 a 2015. Sem jamais ter sido o número 1 de qualquer dessas oito décadas, o Palmeiras foi um dos melhores por várias vezes neste período até aqui.
São Paulo o quase líder
Sim, o Tricolor Paulista se fosse pegar somente a década de 70, seria o grande, onde em 40 também teve seu grande período com Leônidas, mas caiu, ficando um longo período sem conquistas – 1957 a 1970, onde agora volta a viver um segundo período de seca, já amargando nove anos sem um título se quer.
Corinthians o forte de 50
O “Timão” assim como até bem pouco tempo, foi o time a ser batido no início dos anos 50, mas de 1954 a 1977 ficou na seca, voltando às conquistas nos anos 90, quando amontoou vários títulos; fazendo com que esteja neste ranking.
Santos de 60
O “Peixe” de Pelé foi o melhor de todos os tempos, sem dúvidas, no entanto, nos anos 70, 80 e 90 não foram tão bons assim para o time da Vila Belmiro, só que neste novo século, o Santos voltou a figurar entre os maiores vencedores do futebol brasileiro, se colocando entre os grandes.
Vasco – caminho inverso
O Vasco ao contrário dos demais até aqui, fora gigante nos anos 40 e 50, tendo bom desempenho nos anos 70, 80 e 90, mas no século atual, está caindo e mesmo que tenha uma das cinco maiores torcidas do futebol brasileiro, nos anos 2000 ficou para trás.
GreNal e a igualdade
Se pegarmos a grande rivalidade GreNal, o Colorado foi muito superior que o Grêmio nos anos 40, 70 e 00, perdendo para o Tricolor nos anos 60, 80, 90 e 10. Nos anos 50, a rivalidade gaúcho meio que se igualou.
Mineiros – Cruzeiro um pouco melhor
Com os times grandes de Minas Gerais, podemos dizer que o Cruzeiro até hoje fora um pouco melhor que os atleticanos, que foram fortes nas décadas de 40 e 50, perdendo para o Cruzeiro logo em seguida – 60 e 70. O “Galo” voltou melhor nos anos 80, mas viu seu rival lhe passar nos anos 90 e 00. Na última década, os dois andaram parelhos, lado a lado.
Confira agora o ranking geral
TOP 10 do Ranking Geral – 1940 a 2020
1º – Palmeiras – 25 pontos
2º – São Paulo – 24 pontos
3º – Flamengo – 22 pontos
4º – Corinthians – 20 pontos
5º – Santos – 20 pontos
6º – Cruzeiro – 18 pontos
7º – Vasco – 16 pontos
8º – Inter – 16 pontos
9º – Grêmio – 16 pontos
10º – Fluminense – 12 pontos
O “Galo Mineiro” aparece na 11ª colocação desse ranking, com 9 pontos até hoje conquistados nos critérios utilizados pela formação do mesmo.
OBS. No ranking aqui foi utilizado o critério de 1 ponto para o clube que teve relevância suficiente em uma década; sendo que daí a pontuação foi subindo, até chegar a 6 pontos para o clube mais forte da década, chegando ao grande clube dominante.