O Grupo Globo está confirmado na transmissão em mais uma edição da Copa do Mundo. A emissora renovou contrato com a FIFA para a cobertura do Mundial de 2026, contudo a Globo não terá os direitos exclusivos.
Desde 2002 que a Globo tinha transmissão exclusiva da Copa do Mundo, onde a emissora pagou até este ano um valor acima para ter a exclusividade na TV aberta. Dessa forma, a FIFA poderá negociar com outras emissoras para a exibição do torneio de 2026, onde acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá.
A Globo fez o mesmo procedimento com as Olimpíadas, onde fechou contrato com o COI (Comitê Olímpico Internacional) até 2032, mas sem ter a exclusividade para a TV aberta.
Assim, sem a exclusividade, o Grupo também poderá optar se transmitirá todos os jogos de Copa do Mundo de 2026. Diferente do que fez nesta edição e nas anteriores, onde ajustou suas programações de rotina para encaixar todos os jogos do Mundial.
Dessa forma, se outras emissoras tiverem o interesse de transmitir os jogos da próxima edição, poderá negociar diretamente com a FIFA. Ou seja, a Band pode voltar a exibir novamente o Mundial, que não tinha os direitos desde 2014.
Globo sofre com reclamação no atraso das transmissões no Globoplay
As pessoas que escolherem assistir ao jogo do Brasil pela Globoplay, sofreram com a lentidão do streaming. Contudo, a culpa não é da Globo já que o sinal de transmissão é da seguinte ordem: TV Digital; TV a Cabo/Fibra; TV por satélite e Streaming.
Dessa forma, o Globoplay enviou uma nota a coluna do Ricardo Feltrin explicando o motivo pelo “delay”. Confira:
O Globoplay é um serviço que utiliza o protocolo IP nas suas transmissões e qualquer serviço que esteja apoiado nesta solução tecnológica está sujeito a delay em relação a transmissões por meio da TV terrestre tradicional.
Vale frisar também que o atraso no streaming ao vivo pela internet depende de diversos fatores, muitos dos quais não estão no controle da Globo, e sua intensidade pode variar de acordo com o dispositivo onde o consumo está ocorrendo e com as condições de rede local do usuário, da sua operadora, do serviço de streaming e, no caso das transmissões por TV paga, de seus provedores.
No que se refere à sua atuação, a Globo está constantemente investindo em soluções para entregar a melhor experiência para os usuários minimizando ao máximo o delay percebido em suas transmissões ao vivo.
Evoluímos, desde a última Copa, nossa arquitetura de rede com a expansão da nossa CDN (Content Distribution Network) com mais servidores mais próximos dos usuários, dentro do seu provedor ou conectados no ponto de troca de tráfego (PTT) mais próximo. Além disso, esses diversos servidores conversam entre si, em uma arquitetura multicamadas, de forma a minimizar a distância do usuário até o conteúdo.
Um ponto muito importante que deve ser levado em consideração é que o Globoplay é uma plataforma que atende milhões de usuários e é necessário garantir um equilíbrio entre segurança operacional e performance/delay, de modo a permitir que todos os nossos consumidores tenham acesso de qualidade aos conteúdos.
Sobre o 5G, sem dúvidas a adoção desse padrão ajudará na redução do delay entre o evento ao vivo e seu consumo em uma plataforma de streaming. Além disso, teremos um ambiente móvel muito mais estável e com grande acréscimo de banda, o que reduzirá bastante situações de “rebuffering” ou indisponibilidade do conteúdo e/ou do evento enquanto o usuário está em movimento pela cidade. Grupo Globo”