A Copa do Mundo teve início no último domingo (20), e além dos grandes jogos realizados no mundial, outro ponto tem chamado atenção dos torcedores: o tempo maior de acréscimos dado em cada partida. Os jogos que ocorreram na segunda-feira (21), somaram mais de 50 minutos acrescidos pelos árbitros das partidas.
Uma das razões para esse fato são os longos atendimentos que ocorre dentro de campo, O jogo da Inglaterra, apitado pelo árbitro brasileiro Raphael Claus, o goleiro do Irã sofreu um choque de cabeça e ficou quase 10 minutos em atendimento. O mesmo fato ocorreu no fim do entre Argentina e Arábia Saudita. 7 minutos foram adicionados na vitória da Inglaterra por 6 x 2 do Irã na segunda-feira (21), após a lesão na cabeça do goleiro iraniano Alireza Beiranvand
Entretanto, existe outra explicação A comissão de arbitragem da Fifa orientou os árbitros a não economizarem nos acréscimos. Visto que além dos atendimentos por lesão, cada minuto perdido com comemorações e substituições está sendo compensado ao fim de cada tempo, independente do placar do jogo.
Todavia, objetivo da FIFA é que as partidas aconteça com mais tempo de bola rolando. O chefe de arbitragem da entidade, Pierluigi Collina, deixou claro que foi uma orientação passada aos árbitros.
Comemorações podem durar entre um minuto e um minuto e meio. É fácil perder três, quatro ou cinco minutos. Isso precisa ser compensado no fim. Não podemos achar normal que o jogo tenha 42, 45 minutos de bola rolando. Na Copa da Rússia foi normal vocês verem o quarto árbitro levantar a placa indicando 7, 8, 9 minutos de acréscimo. Nós queremos ver a bola em jogo, ressaltou Collina.
O gol de Davy Klaassen pela Holanda diante do Senegal, foi marcado aos 98 minutos e 17 segundos, com isso, foi o segundo gol mais recente (sem incluir gols na prorrogação) já marcado em uma edição de Copa do Mundo.