O Corinthians parece não ter digerido a eliminação da Copa do Brasil nesta última quarta-feira para o América-MG. Após empate em 1 a 1 no jogo da volta – jogo da ida foi 1×0 para os mineiros – pelas oitavas de final da competição, no estádio Independência, em Minas Gerais, o ‘timão' se despediu da competição.
O presidente Andrés Sanchez disse já após o apito final, em sua coletiva, que irá pessoalmente à Confederação Brasileira de Futebol para reclamar do árbitro da partida – Wagner do Nascimento Magalhães, que assinalou um pênalti a favor do América-MG após a bola ter tocado no braço de Lucas Piton – lateral corintiano. O pênalti foi convertido por Rodolfo aos 39 do segundo tempo.
Entenda
Lucas Piton que vinha correndo de costas para a jogada teve a bola “tocada” em seu braço e mesmo com a revolta dos jogadores corintianos em campo, o árbitro da partida sequer consultou o VAR e confirmou a penalidade, que resultou no gol que eliminou o Corinthians da Copa do Brasil.
Nesta visita que promete fazer a CBF, Andrés Sanchez disse que pedirá para ouvir o áudio da conversa entre o árbitro do campo e o árbitro de vídeo – Carlos Eduardo Nunes Braga.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o Corinthians se sente prejudicado pela arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães. Em 2018, também em partida válida pela Copa do Brasil – na final diante do Cruzeiro, o Corinthians alega ter sido prejudicado pelo mesmo árbitro da partida desta última quarta-feira, contra outro mineiro. Na época, Magalhães teria anulado um gol marcado por Pedrinho após se dirigir ao monitor por conta de uma suposta falta de Jadson em Dedé, fora da jogada e com isso, anulou o gol que marcaria a virada do “Timão” sobre a “Raposa”, que ficou com o título daquele ano.
FIFA não concorda
Sim, a entidade máxima do futebol é contra essa história de dirigentes quererem ouvir as conversas dos árbitros após os jogos, visto que o Corinthians não será o primeiro clube a solicitar a CBF, ou seja, lá qual for à entidade, o áudio do VAR. Lembrando que foram raras as vezes que a Confederação Brasileira de Futebol permitiu que dirigentes ouvissem tais áudios. Em fevereiro deste ano a FIFA ordenou que as entidades proibissem a divulgação dos diálogos do VAR, mas deixa um espaço em aberto em algumas exceções, a julgar por cada situação.