Após começar a parceria com o Palmeiras em 2015, a Crefisa vai continuar injetando milhões de reais até 2021, segundo anúncio oficial feito nesta quarta-feira, em entrevista coletiva no CT do clube. O reajuste nos investimentos deve bater recorde no futebol sul-americano, alcançando o valor de mais de 400 milhões de reais, se atingir bonificações por títulos e classificações do clube.
A presidente da Crefisa, que também é proprietária da FAM ( Faculdade das Américas), Leila Pereira, declarou que a parceria deu muita lucratividade e projeção de marca para as suas empresas,e comparando com os valores que investiu no clube até agora, o valor não é considerado alto.
Apenas neste ano, a projeção é injetar até 136 milhões de reais, caso o Palmeiras atinja todas as metas no final da temporada, como os títulos da Libertadores da América e do Mundial de Clubes, porém, se não conseguir, na pior das hipóteses o alviverde paulista arrecadaria 81 milhões de reais.
A patrocinadora master do clube já ajudou o clube em diversas contratações, como o centroavante Lucas Barrios, o colombiano Miguel Borja, que é a contratação mais cara da história do clube, custando mais de 30 milhões de reais, além do meia Guerra, o zagueiro Gustavo Goméz, o meia Lucas Lima, o lateral Victor Luís, entre outros. Desde que a parceria foi estabelecida, o clube paulista já conquistou 1 copa do Brasil em 2015, e 2 campeonatos brasileiros, em 2016 e 2018.
De fato, a parceria vem sendo muito lucrativa para a financeira.Segundo estudos feito pelo jornal Estadão, de São Paulo, a Crefisa lucrou 2 bilhões de reais em 2017, e em 2018, o lucro teve um aumento de 885 milhões de reais, o que fez a marca estar entre as 10 maiores do país pelo Banco Central. Além disso, seus ativos com empréstimos aos clientes somam mais de 4 bilhões de reais.
Ao todo, o Palmeiras tem em seu elenco, mais de 30 jogadores que não vieram das categorias de base nos últimos anos, sendo 19 auxiliados pela Crefisa, seja em pagamento parcial ou até mesmo total nas negociações, ficando ela com uma porcentagem dos direitos adquiridos pelo clube nas negociações.