Após uma semana cheia de polêmicas por conta da Copa América ser sediada no Brasil, onde houveram manifestações internas na seleção brasileira quanto a realização desta competição no país, com a possibilidade do técnico Tite ser demitido após o duelo contra o Paraguai nesta terça-feira – 08/06, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022; surge uma “nova” nesta novela.
Sim, estamos falando do afastamento do presidente da CBF – Rogério Caboclo, que prometeu tirar o técnico do comanda da seleção caso esse não o ajudasse a convencer os jogadores que atuam fora do Brasil a jogar a Copa América. Lembrando que Tite ficou do lado dos atletas.
Afastamento de Rogério Caboclo da CBF
Por acusações de assédio sexual a uma funcionária da CBF, Caboclo fora neste último domingo afastado da presidência da entidade por 30 dias – período esse que servirá para investigações internas.
No entanto, outro assunto ainda com a discussão sobe a Copa América vem chamando a atenção, o caso envolvendo a política nacional, visto que Rogério Caboclo conta com o apoio do presidente da república para sediar o torneio sul-americano em solo brasileiro e a possível “promessa” do mandatário da CBF em trocar o treinador da seleção.
Estatuto da FIFA pode tirar o Brasil da Copa
Segundo o estatuto da FIFA que proíbe qualquer intervenção ou apoio político nacional ou internacional, o Brasil poderá ficar de fora da próxima Copa do Mundo, onde o mesmo consta nos artigos 14 a 19 o seguinte:
“No trato com instituições governamentais, organizações nacionais e internacionais, associações e agrupamentos, pessoas vinculadas por este Código devem, além de observar as regras básicas do art., permanecer politicamente neutras, de acordo com os princípios e objetivo da FIFA.
“Pessoas vinculadas por este Código não devem desempenhar suas funções em situações em que um conflito de interesses existente ou potencial possa afetar tal desempenho”, destaca parte do estatuto da FIFA.
Desta forma, por interesses políticos ou pessoais, conforme vem se relatando e escutando nos últimos dias, a Seleção Brasileira corre sério risco de não somente participar da referida Copa América, mas também corre sério risco por intervenções políticas dentro da CBF de não participar da próxima edição da Copa do Mundo, em 2022.
Aguardemos por maiores informações a respeito deste e de outros assuntos relacionados com o caso.