E o Cruzeiro elegeu seu novo presidente – trata-se do advogado Sérgio Santos Rodrigues, que nesta noite da última quinta-feira se tornou o mandatário máximo da “Raposa” para cumprir um “mandato-tampão” até o final de 2020.
Com uma árdua missão, Sérgio Santos Rodrigues inicia sua administração no clube mineiro no dia 1º de junho e terá pela frente alguns sérios problemas para resolver – como, por exemplo, a grande dívida junto a FIFA, que já levou o time a perder seis pontos na tabela de classificação da Série B – do Brasileirão e poderá levar a perder mais seis por situação semelhante (algo que já contamos aqui em nosso site); isso sem falar na difícil missão de reerguer o clube e tirá-lo do “limbo” e levá-lo de volta para a “elite” do futebol nacional.
O novo presidente cruzeirense foi eleito com 269 votos, contra 74 de seu opositor – Ronaldo Granata. Nesta mesma eleição que ocorreu no Ginásio do Barro Preto, em Belo Horizonte, sete votos foram em branco e um nulo.
Do total de 424 conselheiros aptos a votar, apenas 351 compareceram ao local para escolher o novo mandatário do clube e a nova mesa diretora do Conselho Deliberativo. Além de Sérgio Rodrigues, também foram eleitos Lidson Potsch Magalhães – 1º vice-presidente e Biagio Teodoro Peluso – 2º vice-presidente.
Conforme já declaramos acima, a nova direção cruzeirense terá a missão de comandar o clube até o final de 2020, cumprindo assim o restante do mandato que era exercido por Wagner Pires de Sá, que renunciou ao cargo em dezembro do último ano.
Missão da nova direção cruzeirense até dezembro de 2020:
1º – Pagar dívidas do clube junto a FIFA – débito com o FC Zorya (conta vence no próximo dia 29 deste mês e o valor é de R$ 10 milhões para não perder mais seis pontos na Série B – além de quitar a dívida de Denilson, que se não paga, poderá rebaixar o Brasileirão).
2º – Montar o time para a disputa da Série B do Brasileirão;
3º – Recuperar o clube financeiramente e reestrutura o mesmo.
Ainda em 2020, no mês de outubro, o clube passará por outra eleição para presidente, onde irá escolher os novos administradores para o mandato entre os anos de 2021 a 2023.