Em 1987, jogando pelo Grêmio, Cuca e outros três jogadores foram condenados pelo crime de estupro de uma menina de 13 anos. Na época como jogador, o técnico foi para a Suíça participar da Philips Cup Bern, torneio amistoso.
Depois de anos sem falar sobre o assunto, o novo técnico do Corinthians decidiu se pronunciar na sua apresentação. Cuca diz que nunca foi condenado pelo crime de estupro, e sim julgado à revelia, quando a pessoa não aparece para se defender.
Contudo, o vice-presidente jurídico do Grêmio na época, Luiz Carlos Pereira Silvestre, apelidado de Cacalo, já contou ao UOL que representou os jogadores.
O treinador também afirma que não lembra exatamente o que aconteceu. Que estava no quarto, mas não participou.
“Tenho vaga lembrança de tudo o que aconteceu porque foi há muito tempo. Nessa vaga lembrança que tenho, eu tinha 20 e poucos anos na época. Nós iríamos jogar uma partida, subiu uma menina ao quarto, o quarto era o que eu estava junto com outros jogadores. Era um quarto duplo. Essa foi a minha participação nesse caso“.
Relatório médico forense encontrou sêmen de Cuca
Em matéria publicada em 1989 pelo Der Bund, jornal suíço, quando saiu a sentença, é afirmado que a vítima disse que Cuca, Eduardo e Henrique participaram do ato. Enquanto Fernando ajudou a despir a menina, mas sem participar.
Também é dito que todos negaram, no primeiro interrogatório. No entanto, mudaram sua versão depois, falando que houve o contato, mas com permissão da garota. Nesta mesma matéria, Der Bund afirma que o relatório médico forense encontrou o esperma de Cuca e Eduardo.
Todos foram presos e liberados com o pagamento de multa. Mesmo assim, o processo seguiu e o atual treinador corintiano foi condenado a 15 meses de prisão. Algo que nunca cumpriu.
Torcida corintiana protesta a contratação e não aceita o novo treinador. Além de grande insatisfação nas redes sociais, torcedores compareceram no CT Joaquim Grava com faixas de “Fora Cuca”.