Desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves está em prisão provisória a pedido da Justiça espanhola. O jogador foi preso após ser acusado de estuprar uma mulher de 23 anos, em uma boa em Barcelona, no dia 30 de dezembro do ano passado. Em seu primeiro depoimento, ele acabou detido, logo depois, foi decretada a prisão, pois se considerava a possibilidade de Dani Alves deixar o país antes do julgamento.
O portal Uol teve acesso a documentos que informam que Daniel Alves teria perdido ao menos três contratos de parcerias. Segundo as informações, um acordo foi encerrado e outros dois patrocinadores suspenderam provisoriamente a parceria com o jogador. O Pumas, clube que o jogador defendia, também rescindiu o contrato com ele no mesmo dia em que foi anunciada a prisão, além de exigir uma multa de 5 milhões de dólares por descumprir cláusulas do contrato.
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Daniel Alves perdeu patrocinadores após prisão
Confira quais as empresas já encarraram os acordos de patrocínio com Daniel Alves após sua prisão. As informações do Uol mostram que o jogador recebeu por e-mail a informação da rescisão de contrato poucos dias após ser preso; veja:
Hygia Saúde rescindiu contrato com Daniel Alves
Quatro dias após a prisão de Daniel Alves, a empresa informou que rescindiria o contrato, pois não poderia manter parceria diante da acusação. Segundo a notificação, a Hygia Saúde disse que um de seus pilares é a valorização da mulher e que como empresa de saúde presta serviços para que as mesmas tenham uma vida mais saudável e melhor, o que não condiz com o crime que seu ex-parceiro está sendo acusado.
1xBet pausa o contrato com o jogador
A casa de apostas também notificou o Dani Alves via e-mail, no dia 23 de janeiro deste ano, informando uma pausa no contrato. O contrato seria paralisado de janeiro até o início de maio, após essa data, seria editado um novo contrato adicional e os pagamentos do contrato que estava em vigor também foram adiados. Segundo a empresa, Dani Alves não poderia ser um embaixador da casa e por isso decidiram pela pausa no contrato.
Ethika também suspendeu pagamentos
A empresa de roupas íntimas informou em seu e-mail que, diante da situação, seriam obrigados a pausar o contrato até que Daniel Alves consiga provar que não tem culpa na acusação. Dessa forma, o jogador não vai receber os pagamentos de 2023 da Ethika e nem os futuros até que a situação se resolva. Vale destacar, somente se for provada a inocência do Dani é que ele voltará a receber os valores da parceira.
A Adidas não teve maiores problemas com Daniel Alves, pois o contrato de patrocínio durava até o fim de 2022 e apenas não foi renovado. Apesar disso, Dani ainda usava os materiais da empresa em seus treinamentos no Pumas, mesmo que sem contrato formal com a fornecedora.
Daniel Alves segue em prisão preventiva até o momento, mesmo após pedido de liberdade de seu advogado. Ainda não há uma data para o julgamento do caso que definirá o futuro do jogador, que poderá ser condenado e mantido preso por um crime grave. A tendência é que ele perca ainda mais marcas parceiras e, caso seja considerado culpado, fique sem patrocínios, certamente.