Preso desde o dia 20 de janeiro, suspeito de violência sexual contra uma mulher em uma boate, em Barcelona, Daniel Alves completou 40 anos dentro da prisão.
O crime teria acontecido no fim de dezembro, logo depois da Copa do Mundo, de acordo com o depoimento da vítima, o jogador a trancou dentro do banheiro e a obrigou a ter relações sexuais com ele. Ainda em depoimento, ela disse que Daniel ficou em seu rosto até consumar o ato.
Nestes 100 dias a vida do lateral não tem sido fácil, além de se ver cada mais confuso em seus depoimentos, e sendo chamado de “estuprador” pelo outros detentos, Daniel Alves, de 40 anos, e recebeu a visita de suas duas ex-mulheres e os dois filhos, além do amigo Bruno Brasil.
Segundo a imprensa da Espanha, os advogados de Daniel Alves recorreram da decisão, alegando que a lei concede ao réu o direito de nomear um perito para acompanhar a investigação.
A defesa do jogador já tinha solicitado à justiça espanhola para que uma psicóloga contratada por eles examinasse a vítima, até então o pedido tinha sido negado, mas nesta terça-feira (9) o Tribunal de Barcelona autorizou a análise.
A jovem será examinada pela Unidade de Psicologia do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses da Catalunha e o perito escolhido pela defesa poderá estar junto no processo. A avaliação será feita em um ambiente privado.
Além do perito escolhido pela defesa de Daniel, outro psicólogo especializado em casos de estupro também participará da análise, para verificar se a vítima sofre sequelas da agressão sexual.
De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia, a mulher está afastada do trabalho, e frequenta uma associação para atendimento a vítimas de violência sexual, e que durante os encontros ela declarou que sente “raiva, tristeza e nojo” quando lembra do ocorrido.