Um vídeo de 2021, do ex-jogador do Internacional, Rafael Sóbis voltou a ser compartilhado nas redes sociais. Isto aconteceu porque, na época, em entrevista ao canal do jornalista Rica Perrone, ele afirmou que sabia do envolvimento de jogadores em manipulação de resultados, Durante a conversa, ao ser questionado sobre a existência de uma relação de apostadores e jogadores, o atleta foi direto na resposta, afirmando que “Acredito. No meu time, não [vi], mas sei que tem”.
Nesta semana, a “Operação Penalidade Máxima”, denunciou um esquema de manipulação de resultados no Brasileirão da Série A e B, além de estaduais. Este pode ser o maior esquema de manipulação desde 2005, quando alguns jogos do Brasileirão foram comprovadamente manipulados para favorecer determinadas pessoas. Na mesma entrevista, o ex-jogador afirmou que quem comete tal ato, “tomara que parem na cadeia. Se for atrás, pega um monte de gente”, declarou.
Na época, ele informou que já estava acontecendo este movimento e que inclusive alguns companheiros atualizam páginas de jogos para ver se determinada situação aconteceu e de que, em antes de algumas partidas, jogadores teriam comentado que estava tudo tranquilo e que era só cair na área. Ele afirma que não irá citar o nome dos atletas envolvidos, pois não tem prova da partição no esquema. Em 2021, Rafael Sóbis se aposentou no Cruzeiro. No Internacional, onde é ídolo, foi multicampeão.
Jogador de Internacional, Grêmio e de mais outros clubes já foram citados na operação
A segunda fase da “Operação Penalidade Máxima”, abalou as estruturas do futebol nacional. Antes jogadores da Série B e estaduais estavam sendo citados, mas clubes da Série A e até mesmo de fora do Brasil tiveram atletas sendo citados como suspeitos de participar do esquema de manipulação de resultados.
Algumas informações apontam que, além dos clubes citados, existam atletas de outras equipes envolvidas e até mesmo árbitros de futebol já teriam sofrido tentativa de aliciamento por parte da quadrilha envolvida no esquema. A CBF, no entanto, nega que o Campeonato Brasileiro seja suspenso, apesar da especulação de que são mais de 120 envolvidos no total.
Internacional, Coritiba, Fluminense, Cruzeiro, Atlético Paranaense e Santos decidiram afastar os jogadores citados na investigação.