Após a invasão do país à Ucrânia, a FIFA e UEFA decidiram por suspender todas as equipes russas das competições europeias.
Com isso o presidente da Federação Russa considera deixar a UEFA para integrar a Confederação Asiática de Futebol (AFC).O presidente deu declarações sobre dizendo que essa pode ser uma oportunidade a ser considerada.
“Há alguns meses disse que pensar na Ásia era prematuro, mas agora é uma oportunidade que devemos considerar”, salientou Alexander Dyukov.
Em fevereiro no início da invasão da Rússia à Ucrânia, a FIFA e a UEFA decidiram por suspender os times russos das competições europeias. Em julho o recurso apresentado pela Federação ao Tribunal Arbitral de Desporto foi rejeitado, com Dyukov, nessa altura, a descartar a mudança.
“Ainda não falei com representantes da Ásia porque a UEFA considera que façamos parte da família europeia. Seria inapropriado para nós iniciarmos negociações nas suas costas”, referiu.
Países da Europa contra a Rússia
Muitos países da União Europeia estão em “guerra direta” contra a Russia em relação ao conflito na Ucrânia e agora estão cortando relações com o país. Os países que estão contra a Rússia são:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Checa, Roménia, Suécia.
O Parlamento Europeu classificou a Rússia como um “país promotor do terrorismo”.
O plenário do Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (23) uma resolução que qualifica a Rússia como “país promotor do terrorismo” em resultado da guerra contra a Ucrânia, e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento.
A resolução, aprovada por 494 votos a favor, com 58 contra e 44 abstenções, também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.
Com a seleção Russa fora da Copa do Mundo os russos estão apoiando a seleção Sérvia. Povoadas principalmente por eslavos de confissão cristã ortodoxa, a Rússia e a Sérvia mantêm relações estreitas, forjadas ao longo de séculos de história e que não sofreram com a intervenção russa na Ucrânia.
Torcedores sérvios e russos dizem que “o esporte não deveria sofrer as consequências da política”.
Essa situação que acontece atualmente com a seleção russa já aconteceu com a da Lugoslávia, que foi excluída da Eurocopa em 1992 e da Copa do Mundo de 1994, em um contexto de guerra, antes de ser reintegrada.
“Também vamos voltar”, declara. “Mas enquanto durar a situação política, nada vai mudar. Hoje, esporte e política não podem ser separados”, disse Roman Marchak jogador de poquer, que lamenta não poder viajar para o exterior com tanta facilidade e se pergunta sobre o futuro do campeonato de futebol russo, que viu suas estrelas estrangeiras deixarem o país em massa.