Gabriel Jesus concedeu entrevista ao podcast Denílson Show nesta terça-feira (5). Entre os temas abordados, a Copa do Mundo da Rússia foi tema de uma das discussões do programa.
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Em 2018, o atacante disputou seu primeiro Mundial aos 21 anos. Dono da camisa 9, Gabriel Jesus não marcou gols naquela Copa do Mundo e acabou sendo criticado pelos torcedores brasileiros.
O atacante do Arsenal foi aos microfones e deu uma resposta sincera para os críticos. Gabriel Jesus fez uma revelação sobre a Copa do Mundo de 2018.
Gabriel Jesus na Copa do Mundo da Rússia
Gabriel Jesus surgiu no Palmeiras como uma das grandes revelações do futebol brasileiro em 2015. Não demorou muito para que o atacante chegasse à Seleção. Nas Olimpíadas do Rio, ele foi um dos destaques na conquista do ouro inédito.
Não à toa, Gabriel Jesus apareceu na primeira lista de convocados de Tite à frente da Seleção Brasileira. Nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia, o atacante terminou como artilheiro da Amarelinha.
Ao todo, foram 11 partidas, sete gols e cinco assistências. Por conta disso, Gabriel Jesus chegou no Mundial de 2018 sob grande expectativa. Entretanto, o atacante não conseguiu repetir o mesmo futebol e terminou a Copa do Mundo sem balançar as redes.
O atacante acabou sendo cobrado pela falta de gols após a eliminação para a Bélgica, nas quartas de final. Em entrevista a Denílson Show e Chico Garcia, Gabriel Jesus confessou que as críticas o deixaram abalado:
“Eu sempre fui muito bom em lidar com pressão, mas os primeiros seis meses depois da Copa (de 2018), eu tava baqueado, mal”.
Para lidar com a repercussão negativa de sua participação no Mundial da Rússia, Gabriel Jesus buscou entender os motivos que o impediram de balançar as redes com a camisa da Seleção na Copa do Mundo:
“Uma entrevista do Grafite me ajudou muito. Ele disse assim: ‘Todos falam que o Gabriel é o camisa 9 da nossa Seleção e tem que fazer gol. Mas quantas chances ele perdeu?’.”
“Nisso eu fui assistir (aos jogos). Tive uma cabeçada no travessão. E outra (finalização) contra a Sérvia. Mas (chance) clara, nenhuma. Não falando que ninguém deu a bola nem nada, mas não teve. Isso me ajudou muito. Não sou esse ruim não”.
Ao ser perguntado sobre sua característica de auxiliar na marcação do Brasil na Copa do Mundo de 2018, Gabriel Jesus garantiu que isso não era uma ordem de Tite. Como justificativa, o atacante atribuiu isso a seu perfil como jogador:
“O Tite nunca falou para mim ‘não chega na área’ ou ‘volta’, isso sempre foi meu. Ajudar, correr, recuperar a bola e atacar”.
Por fim, Gabriel Jesus reconheceu que teve aprendizados após o Mundial da Rússia, entendendo que a função principal de um centroavante da Seleção é balançar as redes:
“O que aprendi é que camisa 9 da Seleção tem que fazer gol. É assim, sempre foi e sempre vai ser. Tem que fazer, independente de como vai ser”.