A investigação do Ministério Público de Goiás sobre manipulação de jogos no Brasil, Operação Penalidade Máxima, está balançando as estruturas do futebol.
Até agora mais de 16 pessoas estão sob investigação, alguns são jogadores, e foram afastados do time até que tudo seja apurado. O caso mais recente é do zagueiro Santos, Eduardo Bauermann, que teve a conversa com um apostador divulgada.
Diante da quantidade pessoas envolvidas, especulações e cortes de vídeos têm sido divulgados nas redes sociais supondo que algum lance específico teria sido realizado por conta das apostas. Em um desses conteúdos envolve Gabriel Menino, do Palmeiras.
Na noite desta terça-feira (9), Gabriel usou sua conta oficial do Twitter e Instagram para anunciar que irá fazer uma queixa-crime contra as pessoas que insinuaram um possível envolvimento do lateral com o esquema de manipulação.
O lance compartilhado é do jogo entre Vasco e Palmeiras, no dia 23 de abril. Na volta da segunda, assim que o juiz apitou a saída de bola, Menino recebe a bola, e na hora de fazer o lançamento, manda direto para a lateral.
Para se defender e deixar claro que não foi intencional, o jogador palmeirense recuperou um vídeo em que realiza a mesma jogada, mas na ocasião o lance deu certo.
Em nota Gabriel falou sobre sua postura profissional e sobre a denúncia que será feita pela sua equipe de assessoria:
“Jamais tive envolvimento com episódios de apostas esportivas. Na minha vida pessoal e profissional, zelo pela ética, lealdade e pelos princípios da legalidade. Sou funcionário de uma grande instituição, com milhões de torcedores, e respeito muito essa relação. Sei dos meus deveres e o que represento para todas essas pessoas.
Comunico que meu staff jurídico apresentará, o mais breve possível, uma queixa-crime contra o responsável por insinuar minha participação em esquema de apostas esportivas, tema divulgado amplamente pela mídia nos últimos dias, em um lance no início do segundo tempo da partida contra o Vasco da Gama.
Também adotarei medidas necessárias para os mesmos que usarem a internet para continuarem a disseminação de falsas informações, a internet não pode ser terra sem lei”.