De acordo com matéria escrita por Eduardo Barretto, na “revista época”, o governo federal está cobrando R$ 88,1 milhões de Neymar junto a justiça federal. No processo, que corre na cidade de Neymar, seus pais e três empresas no mesmo valor milionário.
No último mês de outubro, a PGFN pediu a indisponibilidade de ativos, dinheiro em depósito ou em aplicação financeira de Neymar Jr e de seus pais (Neymar da Silva Santos e Nadine Gonçalves) e de todas as empresas em seu nome ou de seus familiares, bem como: Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens, Participações e Investimentos.
As três empresas, sediadas em Santos e São Paulo, são administradas pelos pais do jogador do Paris Saint-Germain. No processo, o jogador é descrito como “devedor” e seus pais e as empresas como “corresponsáveis”.
A Procuradoria Geral da Fazenda também solicitou que Neymar “abstenha-se de qualquer atitude que dificulte ou embarace a realização da penhora, sob pena de incorrer em ato atentatório à dignidade da Justiça”.
A pouco mais de um mês – para ser mais exato, no dia 25 de outubro, a defesa de Neymar declarou no processo que o pedido da PGFN era “desnecessário e desproporcional”. Neste mesmo dia, o juiz da 7ª Vara Federal de Santos negou o pedido de indisponibilidade de bens, afirmando que não foi “apresentada ou comprovada qualquer situação que justifique a medida”.
O juiz em questão citou um processo anterior de cobrança da União contra o jogador, que determinou a indisponibilidade de bens no valor de R$ 193 milhões de Neymar, válida até hoje. Esse caso tramita no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, na capital paulista e encontra-se em fase de recursos.
As referidas dívidas de Neymar citadas pela PGFN iniciaram em abril de 2012, com um imposto não pago no valor de R$ 250 mil, na época, quando o jogador ainda estava no Santos. Neymar se transferiu para o Barcelona no ano seguinte.
Há dívidas — entre impostos e multas — vencidas também em 2013, 2014 e 2015. Neste último ano, foi aberto um processo administrativo, para que a União recebesse esse dinheiro, que consta da Dívida Ativa da União.
Vale ressaltar que até esta última terça-feira, Neymar devia à União R$ 88,4 milhões — R$ 300 mil a mais do que registrado pela PGFN há um mês e meio, quando pediu a indisponibilidade de bens do jogador.
FONTE: Época.