A Inglaterra acabou eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo, ao perder para França por 2 x 1.
Contudo, havia uma sensação tranquila em Doha de que a jovem seleção diversificada de Southgate, como as mulheres do País no Campeonato Europeu as estrelas olímpicas da equipe GB em Tóquio em 2021. Com isso, mostraram o lado melhor do país. E com possibilidade a realizações de projetos.
O professor de esporte e economia geopolítica na escola de negócios Skema em Lille, Simon Chadwick, ressalta que Southgate possui características como identidade coletiva, responsabilidade e competência que nem sempre são comuns na vida pública.
“Esta equipa é diversa, cosmopolita e com um sentido de identidade coletiva”, afirmou. “Mas eles não apenas ilustram quem somos como país – eles também fornecem um modelo de quem deveríamos ser,” disse o professor.
Para Chadwick existem razões para acreditar em otimismo no potencial, mesmo que a Grã-Bretanha continue a oscilar de crise em crise e de guerra cultural em guerra cultural.
“Nesta encarnação pós-Brexit realmente turbulenta e disfuncional da Grã-Bretanha, Southgate e sua equipe estão fornecendo algumas dicas de como o país pode ser no futuro, se permanecermos juntos”, disse ele. “E eu acho que essa é a parte crucial. Cabe à sociedade replicar a comunidade e o coletivismo das equipes masculina e feminina da Inglaterra,” ressaltou Simon Chadwick.
Entretanto, vale ressaltar que esse coletivismo não foi aceito por todos os torcedores após a eliminação na Copa do Mundo. Alguns questionaram as estratégias usadas por Southgate, da qual incluía a lenta rigidez da formação de sua equipe.
Por outro lado, outros torcedores questionaram por que o técnico não optou em não colocar Jack Grealish e Marcus Rashford no jogo decisivo.
Harry Kane, que admitiu no domingo que ainda estava “absolutamente arrasado” com o pênalti perdido que poderia ter empatado a partida, recebeu o apoio dos seus companheiros.