Foi atualizado nesta quarta-feira pela Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos – AAIB o caso da morte do atacante Emiliano Sala, que faleceu em janeiro deste ano, onde segundo a mesma, o jogador ficou exposto a uma elevada quantidade de monóxido de carbono – de 58%, antes de vir a falecer.
Ainda de acordo com a AAIB, o atacante que voavam em direção a Inglaterra para trocar de clube (o jogador tinha sido vendido pelo Nantes – da França ao Cardiff), ficou exposto a uma quantidade muito elevada do gás no momento da queda da aeronave, sendo um dos motivos cruciais de sua morte, o que pode ter lhe causado uma parada cardíaca ao mesmo tempo em que o deixou inconsciente no momento do impacto do monomotor com a água. Além disso, o jogador pode ainda ter tido convulsões e desorientação antes do acidente fatal.
A conclusão da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos veio através de exames toxicológicos realizados nos restos mortais do jogador argentino. E embora o corpo do piloto do avião – David Ibbotson, não tenha sido encontrado, os investigadores acreditam que ele deve ter sofrido a mesma exposição ao monóxido de carbono que Sala, problema esse que pode ter afetado a sua capacidade de pilotagem.
Contratado pelo Cardiff, Sala viajava de Nantes para se juntar ao seu novo clube quando a aeronave particular que o transportava desapareceu do contado dos radares da Ilha de Guernsey, no dia 21 de janeiro deste ano.
Sala, aos 28 anos estava no Nantes desde 2015, tendo passagem ainda por outros clubes franceses em sua carreira profissional, antes de ser adquirido pelo Cardiff por R$ 72,5 milhões – a transação mais cara da história do clube.