O começo de trabalho de Cuca no comando do Corinthians não está sendo nada fácil. Jogando fora de casa, a equipe abriu o placar diante do Goiás, mas sofreu o empate, levou a virada e por pouco não sai goleada do Serrinha. Pior ainda, com a vitória o Goiás conseguiu um resultado positivo jogando diante do seu torcedor, contra o Corinthians e acabou com um tabu que já durava mais de 13 anos. A equipe que caiu algumas posições no Brasileirão com a derrota.
Fora de campo a situação é muito complicada. Com a falta de apoio da torcida do Corinthians, que ficou revoltada com a contratação de Cuca, o treinador já começou balançando no cargo. O comandante carrega consigo uma acusação de estupro, que aconteceu em 1987, na Suíça. Na coletiva, ao seu questionado sobre o caso, Cuca negou as acusações e se disse inocente do caso.
Porém, após a derrota do clube na partida, algumas atletas das Brabas, como é conhecida a equipe feminina do Corinthians, se manifestaram nas redes sociais detonando o treinador, que usou a campanha “Respeite as Minas”, para tentar se defender das acusações, durante a coletiva de apresentação.
“Estar em um clube democrático significa que podemos usar a nossa voz, por vezes de forma pública, por vezes nos bastidores. ‘Respeita As Minas' não é uma frase qualquer. É, acima de tudo, um estado de espírito e um compromisso compartilhado. Ser Corinthians significa viver e lutar por direitos todos os dias”, afirma a manifestação das jogadoras.
Tarciane Lima. Tamires, Vic Albuquerque e Gabi Zanotti se pronunciaram nas redes sociais. Arthur Elias, treinador da equipe, também compartilhou a imagem.
Entenda o caso envolvendo o atual treinador do Corinthians
No ano de 1987, enquanto era jogador do Grêmio, Cuca foi detido ao lado de Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, todos atletas, acusados de estuprarem uma menina de 13 anos, durante uma excursão do clube gaúcho para a Europa. Segundo a polícia, a menina teria se dirigido ao quarto para pedir um autógrafo em uma camisa, mas os atletas teriam expulsado seus acompanhantes e praticado o ato.
Depois de dois anos, os envolvidos foram condenados a 15 anos de prisão, mas não chegaram a cumprir pena.