Considerado por muitos como o maior clube de futebol do Brasil e um dos mais temidos no cenário sul-americano, o São Paulo contém uma história repleta de conquistas e glórias.
No entanto, mesmo com tanta história e com tantos títulos, tem alguns momentos ruins. Foi justamente pensando nisso que elencamos neste artigo os 5 maiores vexames da história da São Paulo.
Os 5 maiores vexames da história do São Paulo
4 de julho 3 × 2 São Paulo (Copa do Brasil 2021)
Justamente no ano em que o Tricolor Paulista voltou a ser campeão estadual depois de 16 anos, o time também protagonizou um grande vexame.
Em jogo válido pela 3ª fase da Copa do Brasil, pela partida de ida, no Piauí, o time comandado pelo técnico argentino, Hernán Crespo, foi derrotado pelo placar de 3 × 2, para o modesto 4 de Julho.
Nem mesmo a grande noite do atacante Éder, que balançou as redes em duas oportunidades, pôde evitar a derrota. O 4 de julho marcou com Orejuela (contra), Gilmar Bahia e Rômulo.
Cobreloa 3 × 1 São Paulo FC (Copa Libertadores da América de 1987)
Após vencer o Campeonato Brasileiro de 1987 de forma extremamente emocionante, o São Paulo voltava a disputar a competição continental após 5 anos. Entretanto, a campanha na fase de grupos foi decepcionante, e com apenas 4 pontos conquistados em seis partidas, o Soberano amargou a última colocação de seu grupo, que teoricamente era bem acessível.
A derrota para o Cobreloa selou a eliminação do time.
Corinthians 6 × 1 São Paulo (Campeonato Brasileiro 2015)
Já com o título garantido após empate por 1 a 1 contra o Vasco da Gama, o campeão Corinthians recebeu o São Paulo, em clima de festa e com a Neo Química Arena lotada.
Mesmo com o time basicamente reserva, o Alvinegro Paulista aplicou o histórico placar de 6 a 1, com direito a show do atacante Romero, pênalti defendido por Cássio e troféu do Brasileirão de 2015 erguido após o fim do clássico.
Portuguesa 7 × 2 São Paulo (Campeonato Brasileiro de 1998)
Sem dúvidas, o Campeonato Brasileiro de 1998 foi o pior da história do São Paulo. Além de ser o primeiro em uma das piores administrações do clube, teve uma grave contusão de Raí, craque da equipe na época.
Além disso, os grandes rivais se classificaram para as próximas fases do campeonato (Corinthians em 1º, Palmeiras em 2º, Santos em 4º e Portuguesa em 6º).
Na fatídica partida diante da Lusa, o Tricolor paulista foi derrotado de forma absolutamente humilhante pelo placar de 7 × 2, sendo a pior goleada já sofrida em sua história.
São Paulo FC 1 × 3 Palmeiras (1942)
Seu time já abandonou o gramado durante um clássico? Se a resposta for positiva, compartilho com vocês um cenário pior, pois o São Paulo abandonou um clássico durante a concepção do mesmo.
O primeiro jogo entre Palestra Itália e São Paulo foi na data de 1930. Assim, o Choque-Rei só tomou os tons que ele tem hoje depois que o Palestra tornou-se Palmeiras, em setembro de 1942.
O Palmeiras começa dominando a partida, e aos 19 minutos Cláudio abre o placar. Waldemar empata minutos depois, mas antes dos times descerem aos vestiários, Virgílio (contra) põe o Palmeiras novamente em vantagem.
Aos 14 minutos da etapa complementar, Echevarrieta aumenta a diferença. Cinco minutos depois, Virgílio é expulso após dar um carrinho em Og. No lance seguinte Leônidas sofre falta violenta de Junqueira, e o árbitro Jayme Janeiro nada faz.
Revoltados os jogadores do São Paulo interrompem a partida e abandonam o campo, seguindo ordens do presidente. Está consumado o papelão. Quando o relógio alcança o terceiro quarto de hora, o árbitro dá fim à partida e o Palmeiras é declarado campeão.
Diante da decisão, os torcedores são-paulinos invadem o gramado em busca do árbitro, que precisou de auxílio policial para sair do estádio.