Em mais de 100 anos de história, inúmeros ídolos importantes marcaram o seu nome no Corinthians. Sendo assim, decidimos listar os maiores volantes da história do Corinthians. A missão não foi nada fácil, mas decidimos entrar nessa discussão e relacionamos os cinco atletas que se destacaram no meio-campo pelo Alvinegro do Parque São Jorge.
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Os maiores volantes da história do Corinthians
Ralf
Apesar dos desentendimentos e da saída conturbada do Corinthians, Ralf foi um dos principais nomes do Corinthians nos últimos anos.
Cão de guarda das defesas corintianas, sempre teve atuações coesas, com muita raça, não é à toa que se identifica muitos com a fiel torcida. O jogador não fazia parte dos planos de Tiago Nunes e foi liberado para acertar com outra equipe, e nunca mais retornou.
Ralf defendeu o manto em 437 partidas e no início de 2020 deixou a equipe. Foi bicampeão brasileiro (2011 e 2015), tricampeão paulista (2013, 2018, 2019), campeão da Libertadores (2012), campeão Mundial (2012), e vencedor da Recopa Sul-Americana (2013).
Paulinho
Com a conquista Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2012, o volante Paulinho entrou para a história do Timão. O ídolo do Corinthians defendeu o manto entre 2010 e 2013, disputou 167 partidas e marcou 34 gols.
Ídolo da torcida do Corinthians, Paulinho foi um dos heróis da conquista Libertadores em 2012, ajudando na marcação, aparecendo como jogador surpresa e marcando gols importantes.
Deixou o Timão para jogar no Tottenham, porém, na terra da rainha não jogou o que era esperado, em seguida, deixou a equipe e foi para o futebol chinês. Além de disputar a Copa do Mundo, o jogador também defendeu as cores do Barcelona antes de sua segunda passagem na equipe chinesa.
O meio-campista está no Alvinegro desde 2021, mas coleciona lesões e ausências.
Elias
Entre os anos de 2008 e 2011, Elias foi um dos grandes jogadores do Corinthians em um elenco que tinha Ronaldo, Roberto Carlos e companhia.
Em sua primeira passagem, venceu a Série B do Brasileirão com o Corinthians e a Copa do Brasil em 2009. Mas, em 2011, foi vendido Atlético de Madrid. O volante retornou ao clube em 2014 e voltou a sair em 2016.
Rincón
Já consagrado, com passagens por Napoli e Real Madrid, além do rival Palmeiras, Rincón chegou ao Timão em 1997 para, nas suas próprias palavras, ganhar os títulos que lhe faltavam na carreira.
Mesmo já aos 31 anos, viu seu alto nível se estender com uma mudança de posição, deixando de ser um meia/ponta para se tornar primeiro volante do esquadrão montado pelo Corinthians na final daquela década.
Com o clube, foi campeão paulista, bicampeão brasileiro e campeão mundial, este último o seu ato de despedida naquela passagem. Capitão, ele ergueu a taça com a braçadeira após o triunfo nos pênaltis contra o Vasco, no Maracanã.
O craque ainda voltaria a um combalido Corinthians em 2004, mas nem ele, nem o clube conseguiram realizar um grande começo de ano naquela ocasião. Ao todo, foram 158 jogos, 11 gols e seis assistências para o camisa 8 alvinegro, o segundo estrangeiro que mais vezes vestiu o uniforme do Timão.
Em abril de 2022, o ex-Corinthians sofreu um acidente de carro em Cali, na Colômbia, e precisou passar por cirurgia. Rincón permaneceu três dias lutando contra a vida, mas não resistiu. No dia 13 de abril, então, sua morte foi confirmada. Com 55 anos, Rincón deixou quatro filhos.
Biro Biro
Biro-Biro chegou ao Corinthians em 1978 após deixar o Sport. Magro, tímido e dos cabelos enrolados, o volante logo caiu nas graças da Fiel e se tornou ídolo da torcida corintiana. Apesar de atuar preferencialmente como volante, ao longo de seus dez anos de Corinthians também jogou como meia, ponta direita e ponta esquerda.
Foi dele o gol na semifinal do Paulista de 1979, contra o Palmeiras, que classificou o Timão para a decisão — que também seria vencida pelo time alvinegro. Além desse, o atleta também conquistou o estadual de 1982, 1983 e 1988. Depois de 590 jogos e 75 gols marcados, sendo o quinto jogador que mais atuou pelo clube, deixou o Parque São Jorge para defender a Portuguesa.
Se aposentou em 1995 e três anos depois iniciou a carreira de treinador, que encerrou em 2006.