Considerado por alguns como o maior clube do futebol brasileiro e sul-americano, o Santos já conquistou o Campeonato Brasileiro oito vezes em sua história, além de três conquistas da Libertadores e duas vezes campeão Mundial.
Portanto, confiramos os maiores volantes da história do Santos, jogadores no qual ajudaram o Peixe em suas principais conquistas de sua rica história.
Os maiores volantes da história do Santos
Clodoaldo
Cria da base santista, Clodoaldo iniciou sua trajetória na Vila Belmiro com apenas 13 anos. Suas primeiras partidas como jogador profissional foram disputadas em 1966, quando ele tinha 16 anos.
O seu grande talento com a bola rapidamente o credenciou para virar titular da equipe praiana. Apesar de muito jovem, Clodoaldo foi importantíssimo em grandes conquistas do Santos durante esse período.
Pelo alvinegro praiano, Clodoaldo conquistou cinco Campeonatos Paulistas (1967, 1968, 1969, 1973 e 1978) e o hexacampeonato do Campeonato Brasileiro, em 1968.
Clodoaldo permaneceu na Vila Belmiro durante 14 anos no time profissional, sempre como um dos grandes nomes da equipe santista. Ao todo foram 510 jogos disputados, sendo o 7° jogador que mais atuou com a camisa santista.
Melgávio
O meio campista é outro jogador que atuou por muito tempo pelo Santos. Ele chegou ao clube em 1960 e somente foi sair em 1969. Mengálvio atuou 371 vezes e marcou 28 gols pelo peixe. Além disso, o ex-volante conquistou duas Libertadores, dois Mundiais, cinco Brasileiros e cinco Campeonatos Paulistas pelo Santos.
Zito
O ex-volante chegou ao Santos em 1952 e somente foi sair 15 anos depois, jogando 727 vezes e marcando 57 gols. Além disso, o ex-jogador conquistou duas Libertadores, dois Mundiais, seis Brasileiros e nove Paulistas atuando pelo Peixe. É considerado por muitos como um dos maiores volantes da história do futebol brasileiro.
Zito faleceu em junho de 2015.
Renato
Renato atuou em 424 partidas pelo Santos. Com sua elegância e eficiência, conquistou títulos e fez história no clube. Ainda conhecido por Renatinho, chamou a atenção da diretoria santista após se destacar pelo Guarani, em 2000.
Renato foi peça chave nas campanhas que renderam ao Santos o vice-campeonato da Libertadores e Brasileiro de 2003 e foi, na mesma época, convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. No ano seguinte, atuou em seis partidas do certame nacional antes de acertar sua transferência ao Sevilla. O Santos acabou campeão ao final da competição, conferindo a Renato seu segundo título pelo clube.
Em 2014 voltou ao Peixe e fez sua reestreia em empate contra o Goiás pelo Brasileirão. No ano seguinte, Renato foi novamente um dos alicerces do time. Atuando mais recuado, dava espaço para atletas mais jovens como Thiago Maia chegarem ao ataque.
Na sua volta à Vila Belmiro conquistou os Paulistas de 2015 e 2016. Em 2018, já com 39 anos, fez sua última partida pelo Santos na vitória por 3 a 2 contra o Atlético Mineiro, na sua casa Vila Belmiro.
Dema
Waldemar Barbosa, o Dema, desembarcou na Vila Belmiro sem muito alarde, mas junto a estrelas do calibre de Paulo Isidoro e Serginho Chulapa, em uma equipe montada com altos investimentos.
O ápice de Dema pelo Santos foi o Campeonato Paulista de 1984. Já reforçado por Rodolfo Rodríguez, Humberto e Zé Sérgio, o Peixe faturou o título estadual, que não vinha desde 1978.
Em 1987, após recuperado, Dema deixou o Santos — foi jogar na Portuguesa Santista. Pelo alvinegro praiano, foram 150 jogos e um gol marcado (em amistoso contra o Votuporanguense, em 1984).