A venda de Malcom para o Al-Hilal da Arábia Saudita transformou o atleta no terceiro jogador brasileiro que mais movimentou dinheiro com transferências na história. Além disso, o Corinthians recebe mais uma vez parte do valor da transferência, já que, como clube formador do atleta, tem o direito através do mecanismo de solidariedade.
Malcom se torna o 3º brasileiro que mais movimentou grana
O jogador brasileiro se tornou o 3º brasileiro a ter movimentado mais dinheiro com transferências na história. Sua trajetória de transferências começou quando saiu do Corinthians para o Bordeaux, em 2016, por cinco milhões de euros, depois, em 2018, saiu do clube francês para o Barcelona, por 41 milhões de euros.
Na sequência, o atleta foi para o Zenit, da Rússia, em 2019, por 44,5 milhões de euros, e, por fim, nessa temporada, concretizou a transferência para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, por 60 milhões de euros, totalizando 150,5 milhões de euros.
Ele fica atrás apenas de Neymar que movimentou 310 milhões e euros e de Philippe Coutinho que com suas transferências movimentou 180,3 milhões de euros.
A venda do jogador é também a maior da história do futebol russo, além de ser a maior da história do futebol saudita, ultrapassando a recente contratação de Ruben Neves por 55 milhões de euros. Malcom é também a maior venda da história do Bordeaux.
Corinthians recebe parte da transferência de Malcom
Como clube formador, o Corinthians tem direito a uma parcela do valor da transferência de Malcom para o Al-Hilal da Arábia Saudita, através do mecanismo de solidariedade. A cada aniversário completado no clube até os 15 anos, o clube ganha 0,25% e a partir dos 16 anos ganha mais 0,5% no mecanismo de solidariedade.
Como Malcom ficou no clube dos 12 aos 18 anos, o Timão fica com 2,5%, essa porcentagem corresponde a 1,5 milhão de euros. Antes o clube já havia recebido R$ 4,5 milhões na venda do atleta do Bordeaux para o Barcelona e mais R$ 4,3 milhões quando o atleta foi para o Zenit.