O São Paulo vive um entrave para contratar o atacante Marinho: há boa distância entre os valores de salário que o clube oferece e o que o jogador pede para ser contratado. Diante dessa primeira aproximação sem muito sucesso, o Tricolor negociará sem pressa e sem fazer loucuras.
Marinho no São Paulo?
Conforme a reportagem do GE, os valores estão bem fora da realidade do clube neste momento, mas ainda há um otimismo que com o tempo ele possa ceder. Os vencimentos de Marinho no Flamengo giram em torno de R$ 750 mil a R$ 800 mil. Por enquanto, ele segue treinando separado no time carioca.
Com a possibilidade, Marinho tentou forçar a saída do clube carioca, com quem tem contrato até o fim do ano. E acabou sinalizando um problema físico que não se comprovou nos exames médicos.
O Tricolor ainda conta com Dorival Júnior, com quem Marinho foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores, para tentar fazer o jogador mudar de ideia.
A paciência se deve pelo fato de que Marinho só poderá atuar por outro clube no Brasil a partir de julho, na abertura da janela de transferências. Mesmo se ele rescindir com o Flamengo precisará esperar. Assim sendo, o São Paulo não irá se precipitar.
São Paulo sinalizou com 3 anos de contrato para Marinho antes da discussão do jogador com a comissão técnica do Flamengo.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) May 31, 2023
Com a sinalização da oferta tricolor, o atacante de 33 anos tentou forçar uma saída do Rubro-Negro e acabou alegando um problema físico que não se comprovou… pic.twitter.com/FPhwiKF4oN
Se não vier o Marinho…
Com esse impasse, o Tricolor paulista continua mapeando o mercado em busca de um atacante veloz, que atue pelas beiradas do campo. Esse perfil de jogador será o foco da diretoria na janela de transferências.
No atual elenco do Soberano, o jogador com características que mais se assemelham às buscadas pela diretoria é Marcos Paulo, um meia-atacante, mas o clube entende que precisa de alguém que tenha ainda mais facilidade em jogadas individuais.
Vale lembrar que essa posição foi a mais questionada quando Rogério Ceni comandava o clube paulista, sendo motivo de desgaste com a diretoria são-paulina.