O Paris Saint-Germain entrou em campo neste domingo mais uma vez sem a presença de seu craque brasileiro – claro que estamos falando de Neymar. E a ausência do atleta mais caro da história do futebol se tornou corriqueira do que vê-lo jogando. Pelo menos no clube francês, aonde ele já ficou 64 partidas fora, contra 63 presenças em campo desde 2017, quando trocou a Espanha pela França.
Dos 64 jogos fora de campo, Neymar perdeu 52 por causa de contusões e 8 por suspensões. Ele ainda esteve três vezes poupado e não entrou em campo uma vez por questões burocráticas – quando o brasileiro forçava a barra para deixar o PSG.
Para ficar ainda pior, Neymar é atualmente o jogador mais caro do futebol francês. Seu salário no PSG é de 3,1 milhões de euros por mês – algo próximo a R$ 13,7 milhões – contando seus ganhos com publicidade, os vencimentos do atacante chegam a R$ 35 milhões a cada 30 dias.
Mas, mesmo levando em consideração apenas o que o Paris Saint-Germain desembolsa, é possível avaliar que o custo-benefício do seu camisa 10 é péssimo. O craque se mudou para a capital francesa em agosto de 2017, ou seja, já completou 26 meses na nova casa. Multiplicado por R$ 13,7 milhões, chega-se ao custo de R$ 356 milhões.
Isso quer dizer que cada jogo de Neymar custou R$ 5,6 milhões. Se a comparação for com os gols, o número também impressiona; o atacante tem 55 gols – cada gol custou R$ 6,4 milhões ao PSG, ou seja, o clube francês precisou gastar 222 milhões de euros – R$ 821 milhões (na cotação da época) para tirá-lo do Barcelona.
Em termos de título, a passagem de Neymar pelo Paris Saint-Germain também é melancólica. O time em questão com a presença de Neymar em seu elenco, foi bicampeão francês, além de ganhar uma Copa da França e uma Taça da Liga da França. Competições absolutamente comuns para o PSG mesmo antes da chegada dele ao Parque dos Príncipes, que foi adquirido para ajudar na conquista da inédita Champions League.