Ainda sem uma data para a volta da competição nos Estados Unidos, a NFL comunicou nesta semana que está desenvolvendo um protetor bucal que promete impedir a transmissão do Coronavírus em campo e de quebra terá uma boa visibilidade, respiração e proteção sem atrapalhar o desempenho dos atletas.
Tomando todos os cuidados para ajudar na diminuição dos riscos de contágio da COVID-19 dentro do esporte – além da elaboração de rígidos protocolos de segurança, a Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos está finalizando um projeto que ajudará os jogadores; trata-se de uma proteção bucal para ser acoplada aos capacetes dos atletas.
A peça em plástico fica presa ao capacete e mesmo com aberturas, impede a transmissão direta do vírus através de gotículas respiratórias. Os 32 times da NFL deverão estar recebendo os equipamentos já nos próximos dias, para que assim, possam testá-los em longa escala. Até o momento, apenas o Los Angeles Rams e o Los Angeles Chargers conseguiram ter acesso ao equipamento desenvolvido em parceria com a Oakley.
De acordo com Thom Mayer – médico da Associação de Jogadores da NFL, o mesmo afirma que até agora, o “Mouth Shield” como está sendo denominado, não teve problemas com as principais preocupações dos atletas: visibilidade e respiração.
O material usado para a elaboração desta proteção é o mesmo utilizado por esquiadores e militares, contando ainda com uma tecnologia que realça o contraste e as cores.
“Nós só testamos em alguns jogadores, temos 2 mil e quinhentos atletas na Liga, mas eu fiquei surpreso que a claustrofobia ainda não é um problema. Acho que será quando fizermos os teste em mais jogadores”, declarou o médico acima citado.
Para concluir, Thom Mayer ainda falou o seguinte sobre o novo equipamento a ser utilizado pelos jogadores da NFL:
“Sempre procuramos fazer algo a mais para a segurança, que ainda projeta, e em muitos casos, melhore o desempenho. Ainda não estamos com o produto finalizado. No entanto, no campo de saúde, não existe uma linha de chegada. Mas estamos animados com o possível papel que isso possa ter em mitigar os riscos dentro de campo”.