Muito o que falar sobre esse assunto a seguir! Sim, o “VAR” nesta última rodada foi um dos assuntos mais comentados na internet e também nas redes sociais. Mas porque isso?
Eu explico! A pedido da FIFA, a mesma passou a orientar os árbitros a irem checar o vídeo do VAR por mais vezes durante uma partida se assim for necessário. Sim, essa é uma nova recomendação da entidade máxima do futebol mundial e que passou a valer em 1º de junho deste ano no livro de regras do futebol para a temporada 2020/2021.
A intenção da FIFA aqui neste assunto é o de reforçar que é o árbitro de campo quem decide se um lance terá ou não sua marcação alterada – como ocorreu em várias partidas nesta última rodada do Brasileirão e causou muita discussão nas rodas de debate esportivo e nas redes sociais.
Com relação a isso e mediante a um levantamento de uma consultoria que auxilia a FIFA com jogadores e alguns fãs do futebol, mostrou que muitos entendiam que era o árbitro de vídeo quem dava a palavra final para jogadas revisadas, o que não é verdade e o que não deverá ocorrer.
A orientação da FIFA é de que os árbitros se utilizem mais da área de revisão – denominada de ARA (aquela gabine do VAR que fica a beira do gramado). Obviamente que a orientação dada aos árbitros quando o dispositivo foi implementado junto as partidas de futebol, em 2016, ainda valem – aquelas de que o juiz principal só se dirigisse ao monitor em casos subjetivos – como um possível toque de mão na bola, faltas que originam pênaltis e a participação ativa de um jogador em um lance de impedimento, porém, com uma pequena alteração a partir de 2020.
Veja o que diz o parágrafo revisado: “Pode-se fazer uma revisão no campo de jogo para uma decisão factual, caso isso ajude o árbitro a gerenciar os jogadores durante a partida ou “vender” a decisão”.
Entre essas, a FIFA também alterou a ordem da regra que define VAR, como:
Primeiro o árbitro após fazer o gesto de TV indica o uso da tecnologia, podendo com isso revisar na ARA um lance antes de tomar uma decisão final, podendo ele somente depois disso tomar uma decisão baseado apenas na percepção e informação dos profissionais que estão na sala do VAR.
Lembramos de dois casos que ocorreram neste último final de semana com relação a essa nova regra – na partida entre \, onde o time da casa teve dois gols anulados na derrota por 2 a 0 diante do Inter: o primeiro objetivo e que não teve a presença do árbitro Thiago Duarte na beira do gramado e outro subjetivo – tendo aí a presença do árbitro no ARA, onde esse notou falta no meio de campo antes do gol do Botafogo marcado.
Nesta mesma partida, o goleiro “Gatito” do Botafogo “empurrou” a gabine a beira do gramado levando a mesma ao chão; com isso o mesmo deverá receber uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD.