Em primeiro lugar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira (22) a análise feita pelo VAR de um lance em que o Palmeiras reclamou de pênalti no fim do jogo em que empatou por 1 x 1 com o Flamengo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro.
A saber, na jogada, um escanteio, os jogadores do Palmeiras reclamaram que Vidal empurrou Gustavo Gómez na pequena área. No entanto, o árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a falta.
Porém, na revisão, é possível perceber que a partida foi reiniciada antes de o VAR, Pablo Ramon Goncalves Pinheiro, terminar a checagem e informar o Abatti de que não tinha visto falta.
Em síntese, na comunicação entre o árbitro e o VAR, Abatti cobrou Pinheiro sobre uma conclusão, mas o Flamengo já havia reposto a bola.
“Pode jogar Pablo? Agora já foi.”
Logo em seguida, Abatti continuou cobrando, mas Pinheiro pediu “calma”. Nesse momento, a bola já estava com David Luiz, zagueiro flamenguista, fora da área dos cariocas.
“Calma, checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar.”
Contudo, de acordo com as regras, uma jogada só pode ser revisada enquanto a partida está paralisada. Nesse sentido, se a bola é recolocada em jogo, o lance não pode ser corrigido, mesmo com a atuação do VAR.
Por fim, esta será a segunda vez em pouco mais de um mês que o Palmeiras envia ofício questionando o erro de protocolo do VAR.
Palmeiras enfrenta problemas com a arbitragem
De antemão, o Palmeiras vem sofrendo com as marcações erradas da arbitragem e do VAR.
O mais recente aconteceu na eliminação para o São Paulo nas quartas de final da Copa do Brasil.
Na ocasião, a própria CBF reconheceu o erro, ao apontar que a equipe de vídeo deveria ter traçado a linha de impedimento em Calleri, no lance que originou o pênalti para o São Paulo.
Assim, Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, pediu desculpas à presidente Leila Pereira pelo erro de protocolo naquele jogo.
Foto destaque: Divulgação/Ettore Chiereguini/AGIF