O Palmeiras enfrenta o Boca Juniors nesta quinta-feira (5), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque, pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. Como empatou na ida, a equipe de Abel Ferreira precisa vencer para chegar à final do torneio.
Antes da bola rolar, uma polêmica repercutiu entre a torcida alviverde. Isso porque a Mancha Verde queria realizar uma festa para a decisão, mas acabou vendo seu pedido ser barrado pela diretoria de Leila Pereira.
Nesta quarta-feira (4), outra ‘bomba' veio à tona. A Conmebol disse que nunca proibiu o mosaico do Verdão e explicou o real motivo para vetar a festa nas arquibancadas.
Mosaico do Palmeiras tinha aval, mas entidade barrou outra coisa
Tudo começou quando a torcida organizada deixou um mosaico 3D pronto para ser utilizado no duelo contra o Boca. Com a permissão do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) de São Paulo, a Mancha esbarrou em outro empecilho.
A entidade alegou para o Verdão que esse tipo de festa infringe o regulamento da Libertadores. Por isso, os dirigentes alviverdes proibiram o mosaico da organizada. Para tentar reverter o cenário, os membros da Mancha Verde se colocaram à disposição para pagar uma possível multa.
Mesmo assim, o Palmeiras manteve sua posição de vetar o projeto. Só que a jornalista Alicia Klein, do UOL Esporte, trouxe uma atualização importante após conversar com um funcionário da Conmebol, que preferiu não se identificar.
Segundo ele, o mosaico 3D da Mancha Verde nunca foi o real problema, mas sim como ele seria erguido no Allianz. O funcionário explicou como a ideia da torcida organizada não respeitavas às normas de segurança:
Conmebol afirma que nunca proibiu mosaico do Palmeiras.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) October 4, 2023
"Mosaico jamais foi proibido pela Conmebol. A exceção é quando o mosaico exibe marca de patrocinador que não é da competição. No caso da torcida do Palmeiras, o problema não é o mosaico. O mosaico está ok. A torcida quer… pic.twitter.com/TClIKBOAZd
“Mosaico jamais foi proibido no regulamento de competições da Conmebol. A exceção é quando o mosaico exibe marca de patrocinador terceiro, que não da competição”.
“No caso da torcida do Palmeiras, o problema não é o mosaico. O mosaico está o.k. A torcida quer usar cabos de sustentação para içar bandeiras junto com o mosaico. Aí, não pode, pelo regulamento de segurança. O mosaico normal não tem problema algum”.
Em contato com a colunista, o Palmeiras disse que a Conmebol proibiu o mosaico 3D com base no artigo 19 do Regulamento de Segurança, que trata de objetos proibidos. A entidade permitiu outras coisas para a festa do Verdão, como outro mosaico e faixas.
