“Pelé!”: o grito que vem das torcidas do Catar

Torcida brasileira lembra o nome de Pelé durante a Copa 2022. Mesmo distante, tendo em vista problemas de saúde, o Rei está presente como maior jogador de futebol de todos os tempos nos estádios do Catar.

Na partida contra a Coreia do Sul o Movimento Verde Amarelo (MVA) entoava várias vezes “Pelé” nas arquibancadas do estádio 974. O detalhe é que esse grito vem justamente aos 10 minutos de partida, numa referência ao número da camisa usada pelo ex-atleta nos jogos que disputou pela seleção brasileira.

A ideia não é nova. A torcida argentina, que também se destaca nos estádios do Catar, eleva o nome de Maradona aos 10 minutos quando dos jogos da seleção de seu país gritando “Diego“.

Além dos gritos, camisas, faixas e bandeiras tremulam com a imagem do Rei. Uma dela fazia referência à excursão que o Santos Futebol Clube fez ao país árabe nos anos 1970.

A resposta de Pelé

Agradecendo o carinho dos torcedores, Pelé escreveu em suas redes sociais:

“Estarei assistindo ao jogo do hospital e estarei torcendo por cada um de vocês. Boa sorte!”

Não só o Brasil, mas torcedores de vários outros países seguem aguardando boas notícias sobre o estado de saúde de Pelé.

“Estamos todos felizes em saber que ele está melhorando. Ele é o Rei do Futebol, nosso maior símbolo do futebol. Ele representa o Brasil melhor do que ninguém. Vamos torcer para que logo ele saia do hospital e nos mostre uma foto dele assistindo a seleção na televisão.” disse Raphael Bissonho, torcedor brasileiro que visita o Catar.

Os torcedores cataris também fazem sua parte. Na fachada dos prédios o nome do Rei é lembrado. Drones também sobrevoaram a baía de Doha com uma bandeira do Brasil com o número 10, com a mensagem “Fique bom logo, Pelé”.

Pelé foi campeão do mundo pela seleção brasileira em 1958, 1962 e 1970. O ex-jogador tem 77 gols pela seleção brasileira em partidas oficiais. Neymar, com um gol a menos, está prestes a quebrar este recorde.

 

 

J. A. J. A.

Consumidor do jornalismo esportivo desde os anos 1980 quando conheci a revista Placar e vi pela primeira vez a Copa de 86. De lá para cá acompanhei campeonatos regionais, nacionais e sul-americanos, vendo ao vivo, nas madrugadas de dezembro na Band, os dois mundiais do São Paulo F.C. e a diversidade dos jogos olímpicos. E como não falar das resenhas esportivas de domingo à noite!

[blocksy_breadcrumbs]