Nessa quinta-feira (2), Sergipe e Botafogo se e enfrentaram pela 1ª fase da Copa do Brasil. A partida terminou em 1 x 1 e, conforme o regulamento da competição, o empate dava a classificação ao Glorioso, que tinha a vantagem por estar melhor posicionado no Ranking da CBF. O empate veio no apagar dar luzes, após um tempo de acréscimo polêmico que gerou a revolta do time da casa.
O árbitro do jogo, Bráulio da Silva Machado, deu oito minutos de acréscimo e a partida estava 1 x 0 para os donos da casa, logo após foi acrescido mais um minuto ao tempo de jogo, que iria até os 54 minutos. Precisando do resultado, o Botafogo partiu para o ataque e buscou o empate após uma sequência de escanteios, quando já eram jogados mais do que os 9 minutos prometidos pela arbitragem.
Até empatar, esse foi o tempo de acréscimo.
— Club Sportivo Sergipe (@cssergipeofc) March 3, 2023
Presidente do Sergipe agride árbitro
Após o apito final, os jogadores do Sergipe se revoltaram, pois não concordavam com o tempo de acréscimo e afirmavam que o gol saiu após os 54′. Membros da diretoria também invadiram o gramado e foram em direção ao trio de arbitragem de forma bastante agressiva, buscando agredir árbitro e auxiliares.
O mais exaltado era exatamente o presidente do Sergipe, Ernan Sena, que agrediu o árbitro da partida com um soco. Logo após, ele tentou agredir o auxiliar também e passou a perseguir o profissional, que reagiu com a própria bandeirinha e acabou acertando o mandatário do clube. Apesar de certa demora, a polícia conseguiu se aproximar e certou o trio de arbitragem para protegê-los dos agressores, que não desistiram em um primeiro momento.
Cenas lamentáveis!
— ge (@geglobo) March 3, 2023
Logo no apito final de Sergipe x Botafogo, o campo foi tomado por cenas lamentáveis. O árbitro foi agredido por um membro do staff do Sergipe, e torcedores invadiram o campo e tentaram agredir o técnico Luís Castro #ge pic.twitter.com/B1n5k481hF
Mesmo com a chegada da polícia, alguns dirigentes continuaram tentando intimidar os árbitros, mesmo com a presença da tropa de choque, escoltando os três. Quando eles começaram a se encaminhar para o vestiário, foi a vez da torcida do Sergipe arremessar vérios objetos como copos e garrafas de plástico em direção a Bráulio e seus auxiliares, mas o mesmo presidente que estava brigando pediu para que parassem e começou a devolver as garrafas para a arquibancada.
A confusão ainda aumentou, quando dois homens começaram a hostilizar e tentar agredir o técnico do Botafogo, Luís Castro, que permaneceu no gramado, após tentar e não conseguir voltar para o vestiário. Poucos minutos depois, as coisas se acalmaram, e todos se dirigiram aos respectivos vestiários e a revolta do Sergipe teve um fim.