Veja o que tem por trás da reaproximação de São Paulo e Palmeiras

Quando tudo parecia estar perdido e que a rivalidade imperar no futebol paulista entre os grandes, eis que reaproximação entre São Paulo e Palmeiras mudam as perspectivas e, surgem como uma luz no fim do túnel em busca da paz.

O acordo de locação do estádio do Morumbi ao Verdão para o duelo contra o Santos neste sábado (4), por conta de show no Allianz Parque. Acrescido da possibilidade do Tricolor usar a casa adversária, caso chegue as finais do certame estadual, também por causa de shows, despertou questionamentos.

As dúvidas tem fundamento já que a relação entre os dois times sempre foi tensa e tem um histórico de conflitos, polêmicas e provocações entre ex-diretores, Carlos Miguel Aidar, do São Paulo, e Paulo Nobre, do Palmeiras, fato que tornou tudo ainda mais complexo.

Reaproximação dos clubes

As coisas começaram a mudar entre as agremiações com a aproximação de Julio Casares, presidente do São Paulo, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras.

A cordialidade entre as partes se intensificou com a criação da Liga de Futebol Brasileiro, a Libra, isso porque tanto o mandatário são-paulino quanto a palmeirense são os maiores entusiastas e sempre estão em reunião definindo estratégias a fim de obter maior participação de clubes no projeto.

Renda com bilheteria

Comumente, as duas equipes quando não podendo atuar em casa, mandavam os jogos na Arena Barueri. E esse acordo acaba sendo vantajoso para ambos os lados, já que tanto o Morumbi quanto o Allianz Parque tem uma capacidade maior de público.

Dessa forma, com maior presença de torcedores, maior rendimento com a bilheteria como mandante, resultando um ativo importante na receita do clube. Prova disso, é que no ‘Clássico da Saudade', o Palmeiras bateu recorde de público com mais de 49 mil torcedores no Morumbi.

Um passo para paz

Outro ponto importante que move essa parceria entre os dois clubes é um passo em busca de retomar a paz entre os torcedores fora das quatro linhas.

Além disso, essa ‘união' entre rivais pode trazer melhorias em questões do futebol brasileiro e consequentemente, no futebol paulista.

Com a palavra, os técnicos do Tricolor e do Alviverde

Aparentemente, o mando de campo na casa do rival não aparenta ser um problema para o técnico do São Paulo, Rogério Ceni, que se mostrou simpático a ideia e pontuou que mesmo com a diferença do gramado é preciso valorizar essa boa relação.

Sem problemas de jogar (no Allianz Parque). Se for necessário, sempre nos recebem bem. A gente estranha um pouco o campo sintético, porque não é corriqueiro. Mas assim como o São Paulo pode ceder para o Palmeiras, tem que existir uma boa relação. Ela deve prevalecer”.

Apó o jogo contra o Santos, no estádio do Morumbi, o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira durante entrevista coletiva, fez questão de elogiar o gramado impecável e destacar a importância desse acordo.

“A verdade é que gostaríamos muito de jogar na nossa casa, mas na impossibilidade, vir jogar aqui no estádio mais próximo com esse gramado, que estava top, e proporcionar isso aos nosso torcedores, foi muito bom. o menos na minha opinião, a nossa rivalidade com o São Paulo é dentro das quatro linhas”.

Tity Marx Tity Marx

Na verdade, não fui eu que escolhi o jornalismo e sim ele que me escolheu. Sem dúvidas, a profissão é como um oceano que precisa ser desvendado na sua profundeza, só assim é possível conhecer e respeitar toda sua beleza.

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