Na última sexta-feira (6), John Yems, acabou punido pela FA com 18 meses longe do futebol. A punição se deu após o Sportsmail revelar que Yems usou falas racistas para seus próprios jogadores. O ex-técnico do Crawley possui 12 acusações por atos racistas e o uso das falas ocorreu enquanto comandava o clube da League Two na última temporada.
A FA então aplicou a punição mais longa devido as falas racista do técnico de 63 anos. Segundo relatou o Sportsmail em abril do ano passado, meia dúzia de jogadores acusaram o técnico sobre a suposta fala racista, o que levou à sua suspensão imediata do clube e com sua demissão.
A FA então, em julho de 2022, acusou Yems em 16 violações gravíssimas. Contudo, das 16 acusações, John Yems admitiu apenas uma delas. Entre as alegações feitas contra o treinador, está a que ele força jogadores negros a se trocarem em um vestiário separado no campo de treinamento do clube. Essa acusação acabou sendo negada por Yems e sendo posteriormente retirada então da FA.
“Uma Comissão Reguladora independente suspendeu John Yems de todas as atividades relacionadas ao futebol até 1º de junho de 2024, inclusive, e ordenou que ele participasse de um programa educacional por 12 violações da Regra E3.2 da FA”, afirmava o comunicado da FA.
Entretanto, a suspensão de John Yems foi bem recebida pela PFA, e com o Jason Lee executivo sênior de igualdade do sindicato, elogiando a coragem dos jogadores de denunciarem seu próprio treinador.
“É preciso coragem para relatar questões como esta”, disse Lee.
“Quando os jogadores tomam essa decisão, é provável que tenham pensado muito nisso. O que isso significará para o meu futuro no clube? Isso afetará minha carreira se eu disser alguma coisa? É uma coisa enorme para um indivíduo fazer, e é por isso que é tão vital que os jogadores tenham a confiança de que serão acreditados, ouvidos e apoiados” concluiu o executivo.