O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Alexandre Husni, convocou uma reunião nesta semana para discutir o futuro do clube nos próximos anos. Duas propostas de alteração do estatuto são discutidas internamente. A discussão está marcada para o próximo dia 16, no auditório do Parque São Jorge.
De acordo com o ofício enviado pelos conselheiros, duas propostas de alterações no estatuto são analisadas e serão votadas no próximo encontro: Reforma Estatutária e a proposta de Romeu Tuma Jr.
A proposta de Romeu Tuma Jr. e de 120 conselheiros ainda traz artigos para o novo estatuto do Corinthians, como a possibilidade do clube se tornar uma SAF ou qualquer parceria comercial nos próximos anos. Para isso poder acontecer, terá que ser aprovada.
Entre as principais questões do artigo em vigor, é autorizado parcerias como estão sendo feitas por outros clubes, obriga ao Corinthians a ter 51% do capital social da sociedade empresarial, além de veto de bens patrimoniais.
Brasileirão Série A
O Corinthians remota as suas atenções para o Brasileirão Série A, enquanto ainda tem indefinições sobre o futuro. Nesta quarta-feira, às 19h (horário de Brasília), o Timão visita o Coritiba, no Couto Pereira.
Já classificado para a Libertadores, a equipe definirá a sua posição no campeonato, uma vez que ocupa a 4ª colocação com 54 pontos, e pode chegar para a vice-liderança.
O que pensa o ex-presidente do Corinthians?
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ver o Corinthians se tornando uma SAF, o ex-presidente do clube, Andrés Sanchez, diz não ser contra, mas que isso não funcionaria no Parque São Jorge.
“No futebol, roubo é roubo. Quem rouba tem que pagar, ser expulso, ser preso, o que for. Tem empresa por aí afora, tudo muito profissional, empresarial, e todo mês alguém é demitido porque estava roubando. O Corinthians mesmo tem 700 funcionários, alguém vai roubar. É da cultura do país e é assim que funciona”, cravou o ex-presidente ao falar sobre os modelos de SAF no futebol brasileiro.
“Fazer no Bragantino é uma coisa, mas no Santos, no São Paulo e no Corinthians é outra. Sou consultor do Cruzeiro e falo para o Ronaldo: a vida está boa hoje, quero ver no ano que vem, porque a cobrança é outra. Ele é o dono, se não põe dinheiro, não pode nem sair na rua em Belo Horizonte”, lembrou o presidente de sua relação com o dono do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno.
