Como todos que acompanham nosso site, o Santos quer realizar uma parceria com o consórcio que irá administrar o Pacaembu a partir de 2020, no entanto, eles exigem que o mesmo mantenha a capacidade do estádio acima dos 30 mil torcedores, no entanto, o desejo santista o afasta de um acordo.
A concessionária “Allegra Pacaembu” declarou recentemente que não abre mão de derrubar o Tobogã, onde pretender levantar um prédio multiuso – peça importante para o modelo econômico projetado para a administração do estádio.
O projeto do consórcio que passará a administrar o estádio em questão tem como meta ter no máximo capacidade para 26 mil lugares – bem menos do que os atuais 40.199 que constam no laudo de segurança.
Vale ressaltar que esse número na verdade nunca foi alcançado, lembrando as finais da Libertadores de 2011 e 2012, que tiveram o recebimento de um público em volta de 37.894 pagantes e 37.959, respectivamente. Segundo o mesmo laudo de segurança, só a parte do Tobogã que deverá ser demolida, tem capacidade para 11.762 torcedores.
O Tobogã que fica atrás de um dos gols do Pacaembu, servirá como local para a construção de um prédio restaurante, lojas, escritórios, centro de convenções, eventos e estacionamento.
Em relação a exatamente essa área, o presidente do Santos – José Carlos Peres deu uma entrevista no último final de semana, a Rádio Bandeirantes, falando que ao Santos não interessa um estádio com capacidade prevista para apenas 26 mil torcedores, reforçando: “Não justifica. Pelo menos 30 mil, 32 mil. Esse é um número ideal”.
Peres que esteve no evento de assinatura da concessão do estádio, se diz surpreso com a ideia do consórcio, visto que até então não tinha esse conhecimento da capacidade para 26 mil torcedores, uma vez que já está negociando uma parceira com a administradora do Pacaembu há cerca de três meses.
O Santos está a procura de um estádio para utilizar na próxima temporada, uma vez que a Vila Belmiro passará por uma renovação.