Seleção Brasileira completa 100 dias sem treinador

Ainda antes da Copa do Mundo do Qatar, a diretoria da CBF sabia que sendo campeão mundial ou não Tite deixaria o cargo, e foi o que aconteceu, logo depois da eliminação para a Croácia no dia nove de dezembro, ao chegarem ao Brasil.

Desde então, Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol tenta encontrar um novo comandante para a equipe, mas ao que tudo parece essa é uma missão difícil e que exige paciência.

Nesta quinta-feira a Seleção Brasileira completa 100 dias sem um treinador, e a diretoria brasileira ainda aguarda a decisão do seu plano A, Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid

A resposta do técnico italiano deve vir somente no fim de maio, mês que encerra a temporada na Europa, e principalmente o fim da Champions League, competição que Ancelotti conquistou no ano passado com a equipe merengue.

Quais técnicos também poderiam treinar a Seleção Brasileira

Caso a resposta do treinador do Real Madrid seja negativa, a CBF já tem um plano B, e talvez mais na manga para resolver o “problema’’ da seleção. 

Na lista estariam nomes conhecidos do torcedor brasileiro e alguns em atividade nos grandes clubes do país. Veja a lista:

José Mourinho – Roma

Jorge Jesus – Fenerbahce

Fernando Diniz – Fluminense

Abel Ferreira – Palmeiras

Seleção Brasileira é a única sul-americana sem treinador?

Apesar de Equador, Venezuela e Uruguai também terem ficado sem comandante, as confederações de cada uma já traçaram um caminho para chegar a Copa de 2026.

Félix Sánchez Bas foi anunciado pelo Equador, a Venezuela fechou contrato com o argentino Fernando Batista, e nos próximos dias Marcelo Bielsa deve ser apresentado no Uruguai, ou seja, até a definição da CBF, o Brasil será a única seleção sul-americana sem treinador.

As eliminatórias da Copa começam em setembro, a estreia é contra a Bolívia, em casa, o que justificaria o tempo de espera da CBF, mas o que também pode atrapalhar na sequência de treinos e convocações.

Jade Gimenez Jade Gimenez

Jornalista, fascinada por esporte desde a infância, paixão que se tornou profissão. Além do futebol me mantenho por dentro de outras modalidades desde Fórmula 1 à NFL. Trabalhei como repórter em TV e rádio cobrindo partidas de futebol, futsal e basquete.

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