A seleção brasileira está eliminada da Copa do Mundo do Catar e não supera o tabu de vencer uma seleção europeia na fase de mata-mata do torneio.
Entenda o tabu da seleção brasileira
O algoz da seleção brasileira em Copas do Mundo, é as equipes europeias. Após o pentacampeonato conquistado em 2002, o Brasil sempre foi eliminado da competição por uma seleção do velho continente.
Em 2006, no famoso duelo que Roberto Carlos parou para ajeitar a meia, a equipe brasileira perdeu para a França por 1 x 0 com gol de Thierry Henry. Naquela edição, os franceses foram vice-campeões.
Já em 2010, também foi eliminado na mesma fase, só que para a Holanda, de virada por 2 x 1. Foi um jogo marcado pelo primeiro gol de cabeça de Wesley Sneijder, com apenas 1,70 de altura. Ou seja, essa nunca foi a característica principal do atacante neerlandês de balançar as redes.
Em 2014, talvez seja a derrota mais dolorosa de toda história do Brasil em Copas do Mundo, a seleção canarinho perdeu de 7 x 1 para a Alemanha dentro do Maracanã. Uma partida lembrada com amargura até hoje pelos brasileiros e que sonham com uma revanche algum dia.
Em 2018, novamente nas quartas de final, a seleção brasileira não superou a Bélgica e perdeu por 2 x 1. Outra derrota difícil dos torcedores esquecerem, após algumas perdas fáceis de gols que poderia ter mudado o rumo do jogo.
Seleção brasileira não supera tabu
E na tarde desta sexta-feira (9), o Brasil entrou em campo com a pressão de vencer a Croácia, atual vice-campeã, e superar o tabu que dura há 16 anos. Mas nos pênaltis os croatas foram mais precisos e venceram os brasileiros por 4 x 2.
No primeiro tempo a Croácia conseguiu manter o controle do jogo e ter domínio sobre a seleção brasileira. Sem muitas chances criadas, os times foram para o intervalo sem balançar as redes.
Com um primeiro tempo sem movimentação rápida e poucas criações, Tite voltou com o mesmo time para o segundo tempo, fazendo alterações após dez minutos de bola rolando.
Com Antony, Rodrygo e Pedro, a equipe teve mais movimentações e pressionou mais o time croata para o campo de defesa. No entanto, não foi o suficiente para abrir o placar no tempo regular.
Foi apenas nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação, em uma jogada tabelada com Rodrygo, Paqueta e Neymar, que o camisa 10 abre o placar para o Brasil.
Na segunda parcial da prorrogação, o técnico brasileiro fecha o time colando Fred e Alex Sandro, mas isso chamou a Croácia para o jogo novamente e aos 12 minutos, Bruno Petković empata a partida.
Dessa forma, a decisão foi para os pênaltis, onde os croatas foram superiores e conseguiram a segunda classificação seguida para as semifinal de uma Copa do Mundo.