A seleção brasileira entra em campo nesta sexta-feira (9) diante de um tabu que acontece há 16 anos. Desde 2006 que a equipe canarinho não vence uma seleção europeia em fase de mata-mata e tentará quebrar esse tabu diante da Croácia nas quartas de final da Copa do Catar.
Confira a provável escalação do Brasil para o duelo contra a Croácia
No entanto, os brasileiros também entram no estádio da Cidade da Educação com a vantagem de nunca ter perdido para a seleção croata em Mundiais.
Foram dois duelos até agora e com duas vitórias para o Brasil. Ambos na fase de grupos em 2006 e 2014.
A Croácia é a atual vice-campeã da competição e pretende repetir o feito de 2018, onde chega na final para tentar o título inédito a equipe. Já para a seleção brasileira, é a busca pela tão sonha sexta estrela.
Entenda o tabu da seleção brasileira
O algoz da seleção brasileira em Copas do Mundo, é as equipes europeias. Após o pentacampeonato conquistado em 2002, o Brasil sempre foi eliminado da competição por uma seleção do velho continente.
Em 2006, no famoso duelo que Roberto Carlos parou para ajeitar a meia, a equipe brasileira perdeu para a França por 1 x 0 com gol de Thierry Henry. Naquela edição, os franceses foram vice-campeões.
Já em 2010, também foi eliminado na mesma fase, só que para a Holanda, de virada por 2 x 1. Foi um jogo marcado pelo primeiro gol de cabeça de Wesley Sneijder, com apenas 1,70 de altura. Ou seja, essa nunca foi a característica principal do atacante neerlandês de balançar as redes.
Em 2014, talvez seja a derrota mais dolorosa de toda história do Brasil em Copas do Mundo, a seleção canarinho perdeu de 7 x 1 para a Alemanha dentro do Maracanã. Uma partida lembrada com amargura até hoje pelos brasileiros e que sonham com uma revanche algum dia.
Em 2018, novamente nas quartas de final, a seleção brasileira não superou a Bélgica e perdeu por 2 x 1. Outra derrota difícil dos torcedores esquecerem, após algumas perdas fáceis de gols que poderia ter mudado o rumo do jogo.
Agora, novamente entre as últimas oito equipes, o Brasil tenta quebrar esse tabu que o persegue há 16 anos. Contra a Croácia, pretende contar com o favoritismo e a vantagem de nunca ter perdido para a seleção croata em Mundiais. Se a equipe brasileira avançar para a semifinal, pode acontecer um duelo contra a maior rival, a Argentina.
No entanto, a seleção da Argentina também precisa superar a Holanda, que nas últimas duas Copas em que disputou, 2010 e 2014, terminou no segundo e terceiro lugar respectivamente.