Seleção da Alemanha protesta em seu jogo de estreia na Copa do Mundo 2022

A Copa do Mundo mal começou e já envolve polêmicas em sua edição de 2022. Afinal, antes mesmo do início do campeonato, a Seleção da Alemanha demonstrou que não estava de acordo com algumas atitudes tomadas pela FIFA para a realização da competição no Catar. Em outras palavras, o grupo não gostou da decisão da federação em proibir o uso de braçadeiras escolhidas pelos próprios atletas.

Em suma, a decisão tomada sobre a proibição de escolhas das braçadeiras se tornaria algo além das quatro linhas. Afinal, a atitude escolhida pela federação esportiva afetaria posicionamentos pessoais de cada jogador e seleção.

Com isso, o grupo alemão não concordou com o impedimento feito pela FIFA e, em seu jogo de estreia na Copa do Mundo 2022 e como protesto, os jogadores posaram tapando a boca em sua foto oficial. Ou seja, simbolizando a censura vivida.

“Negar-nos a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Manteremos a nossa posição.”, compartilhou a Federação da Alemanha através de suas redes sociais.

Seleção da Alemanha em busca de representação

“Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para defender os valores que defendemos na seleção alemã: diversidade e respeito mútuo. Juntamente com outras nações, queríamos que nossa voz fosse ouvida.”, compartilhou a Federação da Alemanha através de suas redes sociais.

Tudo começou quando a FIFA decidiu limitar as escolhas das seleções em alguns comportamentos dentro de campo. Em outras palavras, a polêmica gira em torno da federação proibindo o uso de braçadeiras com as cores do arco-íris. Ou seja, para a entidade, o uso desse elemento afetaria as leis anti-LGBTQIA+ do Catar.

A saber, a braçadeira escolhida por algumas seleções trazia as cores do arco-íris e a mensagem “One Love” (um amor, em tradução livre). Dessa forma, seria uma representatividade para a comunidade LGBTQIA+.

Vale lembrar, a escolha pelo não uso da braçadeira foi imposta para as seleções após a FIFA comunicar que o não cumprimento da decisão geraria punições financeiras e dentro do campo, com cartão amarelo aos capitães. Sendo assim, as equipes optaram por não continuar com o uso da mesma.

“Não se tratava de fazer uma declaração política – os direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser dado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso esta mensagem é tão importante para nós. Negar-nos a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Manteremos a nossa posição.”, completou a Federação da Alemanha através de suas redes sociais.

 

Amanda Scarlatt Amanda Scarlatt

Amo poder ter o jornalismo como a minha maneira de expressão. Sou apaixonada pelo meio digital e tudo que podemos construir nele com a comunicação. Afinal, independente da editoria e formato, o jornalismo pode mudar vidas. Enfim, VIVA O JORNALISMO!

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